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Ninguém sério leva a sério a denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro sobre o suposto golpe armado sem armas. O ex-presidente Bolsonaro capturou o tom com que qualquer pessoa normal e atenta encara o julgamento todo: “Tramei com o Pateta e com o Mickey Mouse, só pode ser”. Um golpista que transfere o comando das Forças Armadas para o presidente eleito e se manda para o exterior? Tudo é uma piada de mau gosto.
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Mas já sabemos que não estamos no campo do Direito faz algum tempo, e que o “julgamento” é político. Para começo de conversa, porque ministros supremos que não se sentem suspeitos e impedidos de participar do julgamento demonizavam Bolsonaro até ontem, e um deles chegou a se vangloriar de ter participado ativamente de sua disputa eleitoral: “Nós derrotamos o bolsonarismo”.
Todo o Sistema Judiciário virou de cabeça para baixo no Brasil. Não há mais corrupto preso, enquanto catador de lixo autista ficou meses atrás das grades e com tornozeleira eletrônica depois por “golpe de estado”.
Não obstante todo esse viés escandaloso da acusação contra Bolsonaro, que torna nulo qualquer julgamento, há o atropelo do devido processo legal. O advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, comentou sobre parte dos abusos: “A despeito das diversas impropriedades processuais, que nulificam e ferem de morte a acusação – como a (in)competência da Corte e da Turma, as máculas no acordo de colaboração premiada do Coronel Mauro Cid e, ainda, a necessidade de ampliar-se o conceito do juiz de garantias aos processo em trâmite no STF –, é bem de se ver que o cerceamento a que a defesa vinha e continua a ser submetida representa, sem dúvida, a chaga mais profunda a inquinar uma das ações mais emblemáticas de nossa história jurídica. A defesa ressente-se e padece da falta de acesso à integralidade dos elementos colhidos na investigação, sendo-lhe disponibilizada só e somente aqueles previamente selecionados pelas autoridades de persecução penal”.
O deputado Eduardo Bolsonaro resumiu bem a situação: “não abriram completamente tudo o que foi investigado para que a defesa pudesse realmente fazer... A DEFESA”. Que tipo de processo é este? O advogado do ex-presidente concluiu: “A amplitude de defesa é uma conquista do direito penal moderno e representa um dos pavimentos mais profundos da democracia. Comprometê-la é, antes de tudo, comprometer a credibilidade do próprio processo. Disse e redisse ao longo da fase de inquérito que estava lidando com uma investigação semissecreta. Hoje lidamos com uma ação penal semissecreta”.
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Para mostrar outro aspecto absurdo de uma “justiça” surreal, vários réus têm indicado juízes como testemunhas, para demonstrar o quanto estão envolvidos pessoalmente nos casos em julgamento. Todo o Sistema Judiciário virou de cabeça para baixo no Brasil. Não há mais corrupto preso, enquanto catador de lixo autista ficou meses atrás das grades e com tornozeleira eletrônica depois por “golpe de estado”.
Enquanto isso, o mitomaníaco André Janones faz acordo confessando sua “rachadinha”, aquilo que ele dizia ser coisa de bandido, e o petista seguirá impune. Virou palhaçada total. Destruíram toda a Justiça para pegar Bolsonaro, e agora não há como colocar o gênio do mal de volta na garrafa...
Conteúdo editado por: Jocelaine Santos





