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O “orçamento secreto” mais público que existe
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O Estadão, que demoniza Bolsonaro em cada editorial, publicou como grande furo de reportagem a notícia de um tal "orçamento paralelo" do governo. O restante da mídia militante pegou daí e partiu para uma narrativa que criava o "mensalão" de Bolsonaro, e o PSOL já luta por uma CPI.

O que há de fato por trás disso? A única coisa que pode - e deve - ser investigada é se houve algum favorecimento aos parlamentares aliados como critério de aprovação das emendas. Seria antirrepublicano, o velho toma-lá-dá-cá típico do nosso presidencialismo de coalização. Mas a narrativa não segue por esse caminho.

A ideia é demonizar Bolsonaro mesmo, catar pelo em ovo até encontrar, ou se isso não for possível, cria-lo, inventa-lo. Vamos lembrar que essa narrativa parte daqueles que cobravam mais "articulação" com o governo, sob a acusação de autoritarismo, e que logo depois passaram a condenar a aproximação com o centrão (como se fosse possível governar sem ele).

O uso repetitivo do termo "secreto" visa a causar certo alvoroço, como se tivesse rolado uma descoberta reveladora contra o governo. Só há um "pequeno" problema: seria o segredo mais público do planeta! Não obstante, a turma tenta impor a narrativa de que é exatamente igual ao mensalão petista.

O mensalão estourou com imagens gravadas em câmera escondida de um funcionário dos Correios recebendo grana POR FORA e o Bob Jeff, nosso malvado favorito, revelando ao mundo as tramoias lulistas, assumindo seus crimes e pagando por isso. Hoje o "orçamento secreto" foi "descoberto" lendo o Diário Oficial. É, parece que algo mudou...

O ministro Rogério Marinho, do alto de suas importantes contribuições ao país desde a reforma trabalhista no governo Temer (que asfixiou o caixa das máfias sindicais movidas à mortadela estatal) até a previdenciária no atual governo, repudiou as afirmações falsas da mídia, e mostrou que, se o critério for esse utilizado pela imprensa e oposição, então os parlamentares da oposição "aderiram à base do governo":

O secretário Filipe G. Martins, que a ditadura chinesa vem tentando derrubar, segundo a imprensa, também rebateu as críticas infundadas: "Existem quatro tipos de emendas feitas ao orçamento: individual, de bancada, de comissão e de relatoria. Qualquer um que chame de "orçamento secreto" os recursos das emenda de relatoria, introduzida na LDO-PLN 5/2019, só está revelando sua ignorância ou completa desonestidade". Martins resumiu o que acredita estar acontecendo de verdade:

Desesperados por não encontrar nenhum indício de corrupção no Governo Bolsonaro, imprensa e oposição agora fabricam escândalos imaginários para tentar equiparar o governo mais limpo e correto da Nova República com os governos petistas, os mais corruptos de toda nossa história.

Leandro Ruschel apontou para as incoerências dos nossos jornalistas também, numa série de mensagens: "Milagre! Esquerdopatas estão chamando emendas parlamentares de "roubo" e "corrupção", comparando com o Mensalão. Estão falando de R$ 3 bilhões, mas o orçamento federal é mais de R$ 3 trilhões! Quem topa passar a tesoura a fundo nesse orçamento?" Ele acrescentou: "No início do mandato, Bolsonaro buscou governar sem entrar no velho jogo do toma lá, dá cá. A extrema-imprensa condenou a tentativa, afirmando que o presidente não tinha "articulação política". Agora, a mesma extrema-imprensa critica a liberação de emendas em troca de apoio".

Em outro comentário, restou a ironia: "Estadão e a incrível história do orçamento 'secreto' que é público..." E emendou com uma tese sobre a real motivação dessa narrativa: "Se a extrema-imprensa está inventando 'mensalão do Bolsonaro, é porque a pandemia deve estar na fase final, mesmo". E concluiu: "O jornalismo 'profissional' está comparando emenda parlamentar de orçamento público com dinheiro de propina, pago em caixas de sapato na calada de noite, no escândalo que ficou conhecido como 'Mensalão'".

E por falar em mensalão, PT e roubalheira, há um nome ligado ao partido de Lula que o senador Girão gostaria de convocar para a CPI da Covid, até aqui um circo que serve de palanque eleitoral para o ex-presidente corrupto. Trata-se de Carlos Gabas, ex-ministro de Dilma, ligado ao PT até o último fio de cabelo. Será que os senadores vão aprovar sua convocação? O Brasil quer saber quando essa CPI patética vai realmente investigar algo sério, como o covidão. O destino dos recursos federais para estados e municípios é o que realmente importa nessa história toda. O resto é só factoide da mídia e da oposição, hoje sinônimos. Coisa de quem fala em orçamento secreto publicado no Diário Oficial...

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