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As ruas do Brasil foram tomadas por manifestantes este domingo, contra medidas drásticas de lockdown, de restrições às liberdades. Claro que a recente decisão de Fachin de tornar o corrupto Lula elegível jogou lenha na fogueira. A população está cansada de tanto descalabro, de abuso de poder, de inversão de prioridades por parte da elite governante.

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Mas, não fossem as redes sociais, nem ficaríamos sabendo direito dessas manifestações enormes. A mídia preferiu ignorar o que aconteceu, dar mínimo destaque, e focar nos boatos - depois negados, mas que parecem reais - da saída de Pazuello do Ministério da Saúde. Não dá mais, porém, para disfarçar: o povo cansou, e acordou. A seguir, algumas reações nas redes sociais:

Não fosse pelas redes sociais, não teria como saber que aconteceram as maiores manifestações no Brasil em mais de ano. A "imprensa" morreu e esqueceram de avisar. Por isso o desespero para impor a censura nas redes, possibilitando o controle da narrativa. - Leandro Ruschel

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As carreatas e manifestações de hoje me trouxeram boas memórias e reativaram minhas esperanças de reconquistar a pátria livre. Parabéns a todos! - Deputado Luiz de Orleans e Bragança

Quem está em lockdown mental não enxerga mesmo ninguém na rua. - Guilherme Fiuza

Pouquíssimo destaque dado pela mídia às gigantescas manifestações pelo país contra o lockdown. A mídia está trocando a cobertura dos fatos por sua versão da realidade . Isto é ficção, não jornalismo . Há hoje mais apuração dos fatos por tias de whatsap que a da imprensa oficial. - Adrilles Jorge

Onde estão os jornalistas, aqueles profissionais que são pagos para informar o povo dos acontecimentos relevantes? Onde estavam hoje durante as concorridíssimas manifestações por todo o país em apoio ao Presidente Jair Bolsonaro e em defesa do direito ao trabalho e à liberdade? - Deputada Bia Kicis

A imprensa finalmente ficou em casa para não noticiar o que aconteceu no dia 14/03/2021. - Allan dos Santos

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Se hoje as passeatas tivessem meia dúzia pedindo impeachment do Bolsonaro . Teria cobertura de toda imprensa. - Francisco Lobo

Esse último ponto é importante, pois mostra o duplo padrão de boa parte da imprensa. Marcelo Lins, o defensor de Lula na GloboNews, chegou a comentar: "Agora, e essa história de um bando de irresponsáveis saírem às ruas no pior momento da pandemia, sem máscara, claro, trocando e espalhando vírus , berrando pelo direito de arriscar a própria vida e a dos outros. Patético".

Patético, cá entre nós, é esse desespero com o povo nas ruas, pois se fosse outra pauta a narrativa seria bem diferente, e todos sabemos. Até o filósofo Luiz Felipe Pondé, que não era um esquerdista, vem agindo como um. Eis o que ele comentou sobre as passeatas: "Ontem idiotas da pandemia se reuniram na Paulista pra honrar seu mito psicopata. Quanto mais a mídia esfregar na cara das pessoas o número de mortos mais elas ficarão indiferentes. Calamidades são monótonas".

Ironicamente, há apenas quatro dias ele pedia o povo nas ruas, desde que fosse com outra agenda: "Legislativo e judiciário deveriam ter um mínimo de vergonha na cara e fazer o impeachment do Bolsonaro. Se os generais continuarem a apoiar o assassino humilhará as forças armadas. O povo deve ir pras ruas pedir a demissão do assassino".

Ou seja, Pondé pediu o povo nas ruas. Pelo visto ele não gostou muito da pauta que o povo escolheu para ir às ruas, apenas isso. E essa postura expõe a hipocrisia da esquerda antibolsonarista. Não custa lembrar que a mídia chamou de "atos democráticos" manifestações lideradas por partidos comunistas, sindicatos e até torcidas organizadas, pois eram contra Bolsonaro. Já manifestações a favor do presidente serão sempre "antidemocráticas", pois basta uma faixa no meio de centenas pedindo o AI-5 para tanto.

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E é assim nos Estados Unidos também. Quando os Black Lives Matter tocaram o terror nas cidades americanas em meio da pandemia, a imprensa deu destaque positivo e chegou a publicar "estudos" que não mostravam aumento de casos de contágio depois. Ou seja, é o vírus ideológico, que não ataca esquerdistas radicais em aglomerações. Aliás, "aglomerafestas", pois um "jornalista" chegou a mudar no meio da frase o termo, quando a aglomeração era de democratas celebrando a vitória suspeita de Biden.

É justamente esse duplo padrão que cansou. O povo não aguenta mais ter suas prioridades decididas por uma elite que tem estabilidade de emprego e o salário pingando no final do mês independentemente de trabalho. Não quer mais saber de governantes não essenciais decidindo por eles o que é ou não essencial e o que pode ou não funcionar. Não aceita mais a narrativa criada por antibolsonaristas histéricos que só pensam em derrubar o presidente, não no bem-estar da população.

Neste domingo, o povo brasileiro uma vez mais foi às ruas em peso. O simples fato de a maioria da imprensa ter fingido que nada aconteceu é prova de que os fatos não importam mais. Nunca importaram muito para certa imprensa. Antes ela controlava a narrativa de forma quase hegemônica. Agora precisa lidar com as redes sociais. Alguém fica espantado com a defesa que essa mesma elite jornalística faz da censura na internet?