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Nunca vi nada igual: o grau de politização nessa pandemia chegou ao patamar da total insanidade. Criou-se a tribo da vacina e a tribo da cloroquina ou ivermectina, como se fosse uma disputa entre o Fla x Flu.

É como se o sujeito não tivesse o direito de desconfiar de vacinas produzidas às pressas ou ser contra sua obrigatoriedade, mas entender que vacina pretende previnir, enquanto tratamento pretende... tratar aquele já doente.

É como se o sujeito não pudesse apostar suas esperanças em medicamentos que muitos médicos acreditam surtir efeito, e alguns estudos corroboram. E mesmo na pior das opções: é como se o "ignorante" que não enxergou a "luz da ciência" e ainda acredita em "charlatanismo" merecesse morrer!

No limite, conheço gente ignorante que acha que "banho de pipoca" cura a gripe. Nunca torci que essa pessoa morresse, para "aprender" uma lição. Como não torço para o óbito de quem acredita cegamente no Butantan, no Doria ou na OMS, e acha que com suas (várias) doses de vacina está completamente protegido.

Mas eis a chamada do Globo sobre esse caso isolado:

Que chamada péssima! Agora vale usar caso isolado para campanha contra um medicamento? No mais, se ele teve de brigar na Justiça, então certamente não tomou de imediato, como recomendam vários médicos. E se fosse assim a matéria: "Fulano toma vacina, que Butantan garantiu ser 100% eficaz, e morre de Covid dias depois"? Qual seria a reação dos crentes das vacinas, que sequer desconfiam de que podem ser cobaias de um experimento? Esse "intelectual" foi mais longe e comemorou mesmo:

Ou seja, para essa turma, justiça é quem apostou no "remédio de piolho", com base em alguns estudos e muita observação médica, ir a óbito para o mundo ficar mais "limpo". Seria um processo de depuração dos "idiotas", quem sabe? É curioso que Hitler, um vegano obcecado com doenças, tenha buscado esse tipo de "esterilização social", enquanto Churchill, o bebum gordo, tenha enfrentado o nazista para preservar... nossas liberdades e vidas!

Um grupo de mais de 40 médicos brasileiros enviou questionamentos à Anvisa sobre vacina de Covid em crianças, autorizada esta semana. Especialistas têm dúvidas, várias. Inúmeros "casos isolados" têm surgido aqui e acolá, vidas perdidas de quem apostou na vacina - ou nem teve muita opção, já que os "limpinhos" obrigaram na prática ao transformar os "negacionistas" em párias sociais, impedidos de cortar o cabelo no salão, frequentar a padaria ou mesmo o hospital, além de perder seus empregos. O próprio Robert Malone, um dos criadores da tecnologia do RNA mensageiro, alerta para os riscos desconhecidos e aponta o baixo risco do Covid em crianças. Mas nada disso importa para essa turma, nem mesmo suspeitar de conflito de interesses quando jornais promovem "debates" patrocinados pela própria Pfizer!

E mesmo assim, quando mais um caso suspeito de óbito após a vacina vem a público, eu não comemoro; ao contrário, fico triste, primeiro pela perda de mais uma vida humana, segundo porque é péssima notícia que as vacinas não sejam totalmente seguras. Eu adoraria que fossem! Como adoraria que os tais remédios fossem eficazes.

O que aconteceu com essa gente?! Perderam a noção, a empatia, a humildade. Criaram o "clubinho dos racionais" contra a massa de "negacionistas", passaram a crer que apenas eles falam em nome da ciência, ainda que sem qualquer curiosidade para fazer perguntas incômodas aos seus dogmas, e ainda torcem pela morte de quem não faz parte de sua patota. Isso é desumano!

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