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Por João Luiz Mauad, publicado pelo Instituto Liberal

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A mais nova ideia de jerico vem da Alemanha, onde estão sugerindo um imposto de renda suplementar, de 5%, para quem optar pelo trabalho remoto, sejam pessoas físicas ou jurídicas.

A alegação é que as pessoas trabalhando em casa estão economizando em diversos serviços (transportes, alimentação, lavagem de roupa, creches, etc.), o que impacta no emprego e na renda dos trabalhadores desses setores. A ideia é que a receita extra seja repassada, dos “privilegiados” para os “prejudicados”, com uma nada desprezível comissão para o intermediário da transação, claro.

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A ideia, como quase sempre acontece, só olha o lado que interessa aos intervencionistas de plantão, sem atentar para os aspectos positivos que não se veem, como diria o grande Bastiat.

A economia do trabalho remoto vai gerar uma taxa maior de poupança, por exemplo, que a longo prazo será transformada em novos investimentos. Tampouco se pensou que o novo imposto incidiria sobre as bem vindas reduções dos engarrafamentos, dos custos de manutenção de vias e até mesmo do CO2 gerado pelo transporte dessas pessoas.

O único aspecto positivo de tal imposto seria ver os empedernidos “lockdowners” estrebuchar contra ele; mas eu não sou um cara rancoroso a ponto de desejar isso.