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Que preguiça! Já abrir a semana tendo que lidar com a choradeira forçada da esquerda radical nas redes sociais é de lascar. Mas, como são os ossos do meu ofício, lá vamos nós explicar uma vez mais a tática dessa gente previsível.

Miriam Leitão, a "respeitada" jornalista, escreveu uma coluna no fim de semana apontando o que enxerga como grande equívoco da terceira via: atribuir uma equivalência entre os dois "extremos". Até aí, estamos de acordo. Mas aí vem a revelação, para a surpresa de ninguém: Miriam está dizendo que Bolsonaro é muito pior, pois não respeita a democracia, enquanto o outro lado seria "democrata".

A militante tucanopetista já saiu de sua toca comuna: tem que votar no socialista corrupto do Foro de SP para “salvar a nossa democracia". Bolsonaro, com seus ministros Paulo Guedes, Marco Pontes, Tereza Cristina, Damares Alves, Tarcisio Freitas e tantos outros, representa uma terrível ameaça à democracia brasileira. Lula, com Dirceu e companhia, ao menos é um "democrata", apesar de bajular a ditadura cubana desde sempre.

A narrativa é patética, bizarra e não se sustenta por um segundo de reflexão. Mas a esquerda radical teve um presente e tanto: Eduardo Bolsonaro resolveu reagir, e escreveu ter pena da cobra, numa alusão ao episódio revelado pela militante comunista de que sofreu tortura no começo do regime militar, com uma serpente colocada em sua cela.

Foi a senha para que toda a extrema esquerda bancasse a vítima, horrorizada com a insensibilidade do deputado. Até "jornalistas liberais" se uniram, pedindo a cassação de Eduardo pela mensagem. Todos enxergaram ali o pretexto para desviar o foco do que realmente importa aqui: a tentativa ridícula de "normalizar" Lula, pinta-lo como um moderado de centro, um democrata, enquanto Bolsonaro seria um fascista.

Como no clubinho ninguém solta a mão de ninguém, os pares "jornalistas" prestaram imediatamente solidariedade à colega. A militante da Folha de SP, Mariliz Pereira Jorge, que já xingou o presidente de tudo que se possa imaginar, chegou a comunicar a saída do Twitter, explicando o péssimo ambiente da rede - provavelmente diante de um espelho:

"Twitter é um lugar insuportável. Cheio de gente má, que finge ser democrata. Cheio de gente que fala em saúde mental e fode com a saúde dos outros. Tem o babaca, mas tá cheio de agressivo-passivo. Acha que é dono da verdade pq defende bandeiras importantes. Desisto. Adios"

Se é por falta de adeus... Já o senador Alessandro Vieira, aquele com pinta de sério, mas que usou morte de ator global octogenário vacinado para atacar o governo na CPI circense, rasgou elogios ao histórico da jornalista: "A estratégia dos Bolsonaros é clara: usar falas polêmicas para desviar a atenção da fome, da miséria e dos casos de corrupção que vêm surgindo no noticiário. A última foi um ataque grosseiro e inaceitável contra a jornalista Miriam Leitão, profissional com histórico impecável".

Nem mesmo o ladrão conseguiu se conter. Dando muita bandeira, deixando claro a orquestra da coisa toda, o próprio Lula, um ilustre humanista, veio demonstrar repúdio aos "ataques" contra a jornalista, apenas para ter o reconhecimento do "nobre gesto" pela própria jornalista e também seu filho, o comunista que já declarou voto em Lula:

O coleguinha da GloboNews, defensor do Psol, também aproveitou para divulgar o discursinho manjado da turma: "Toda a solidariedade à Miriam Leitão, absurdamente agredida por gente que usa a liberdade só possível numa Democracia para atacar a Democracia e suas instituições. Quebra de decoro? Injúria? Acima de tudo violência gratuita, estupidez e desumanidade. #DitaduraNuncaMais"

O que seria da extrema esquerda sem essa visão estética infantil? Defensores do regime chinês fingindo que são os maiores democratas do planeta? Jornalistas que aplaudem a censura imposta pelo STF fingindo que defendem a liberdade de expressão? Militantes que passam pano para prefeitos e governadores que mandam prender quem sair às ruas no lockdown se colocando como a resistência contra o fascismo? É tudo uma piada de mau gosto.

Leandro Ruschel explicou a tática deles: O coordenador da campanha de Lula afirma que seu principal adversário lidera um movimento fascista. E tem gente que acredita num governo Lula "pacificador".... O que esse pessoal está fazendo é a desumanização do adversário para justificar medida ilegais contra eles. Um "fascista" não deve ter direito. Um "fascista" deve ser preso ou coisa pior. Qualquer violência contra "fascistas" é justificada. O que a esquerda faz é categorizar QUASE TODOS opositores como "fascistas", para justificar qualquer ato de censura e perseguição contra eles.

Em outro post, Ruschel questionou que democracia é essa que estaria ameaçada em nosso país: Afirmar que a "democracia está em risco no Brasil" é tapar o sol com a peneira. Não existe mais democracia quando certas autoridades abusam do seu poder para perseguir críticos. Não existe mais democracia quando uma parcela do espectro político é criminalizada.

No fundo, o que estamos vendo é certo desespero da esquerda. Nem ela acredita nas pesquisas, que já começam um trabalho de ajuste gradual. As mais recentes já dão até empate técnico entre o ladrão socialista e o atual presidente. O senador Randolfe Rodrigues, aquele com pouco voto, mas enorme influência suprema e midiática, chegou a externar o nervosismo:

Lula precisa ser... mais "plural", seja lá o que isso significa. Estão tentando criar uma nova Carta ao Povo Brasileiro, um novo terno Armani de Duda Mendonça, uma nova máscara para ludibriar os otários. Alckmin serve exatamente a esse propósito na campanha do corrupto.

E não faltam "jornalistas" batendo o mesmo bumbo. Estão todos unidos contra Bolsonaro, pois odeiam tudo que não é esquerda. Morrem de saudades dos tempos em que a disputa era entre PT e PSDB, na estratégia das tesouras, e a grande imprensa tinha o monopólio das narrativas, sem as redes sociais para "incomodar".

Os comunas estão nervosos. Estão unidos. E isso, claro, é ótimo sinal...

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