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Muitos tucanos "liberais" fizeram o L. Acompanharam nomes até então respeitados, como Arminio Fraga e Henrique Meirelles, e fingiram que salvaria nossa democracia votando num ladrão defensor de ditadores que foi solto e ficou elegível graças a malabarismos supremos.

Lula não tinha sequer apresentado seu plano de governo, mas tinha dado dicas de que não aprendera nada e não esquecera nada: continuava um populista irresponsável. Falou em furar o teto, revogar a lei trabalhista, parar privatizações etc. Nada disso assustou a turma do "mercado".

João Amoedo, Elena Landau e muitos outros acharam que Lula era menos pior do que Bolsonaro. Queriam Paulo Guedes fora do comando da Economia. Talvez alimentasse alguma esperança, sabe-se lá o motivo, de que Lula colocaria um deles para cuidar da chave do cofre.

Eis que Lula escolheu Fernando Haddad, seu poste, aquele que foi o pior prefeito de São Paulo, um péssimo ministro da Educação, e derrotado nas urnas. O PT gosta de premiar o fracasso. Após a escolha de Haddad, os tucanos do "mercado" continuam esperançosos: agora temos de aguardar a equipe, que poderá ser... técnica! (risos)

O Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, entrevistou o ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que ressaltou a importância de bons nomes para a equipe econômica do próximo governo: “O ponto fundamental é a equipe. Se ele leva uma equipe competente, que tem experiência na área de atuação e uma equipe a qual ele de fato vai ouvir e seguir as recomendações, eu acho que isso vai fazer toda a diferença. Nós tivemos um exemplo disso no primeiro mandato do Lula, quando o ministro da Fazenda era um médico, mas com uma equipe excelente. Tinha o Joaquim Levy, o Marcos Lisboa, o Bernard Appy e etc”.

“O Fernando Haddad em si, na gestão da Prefeitura, fez uma gestão com uma situação e abordagem fiscal responsável. Nesse aspecto, é uma boa indicação. Evidentemente que o Ministério da Fazenda é outra coisa, mas vai depender fundamentalmente da equipe que ele venha a escolher. É esse o dado importante que temos que aguardar nos próximos meses”, analisou. A esperança é a última que morre, não é mesmo?

O Estadão, que já havia publicado uma grande reportagem pintando Haddad basicamente como um reformista liberal contra o modelo soviético, publicou nova matéria com "especialistas" avaliando a indicação. "O petista não é o nome favorito do mercado, que agora espera nomeação de um perfil técnico na equipe", diz o subtítulo. Não sei se é para rir ou para chorar. Ver essa turma quebrar a cara vai ser divertido, mas lembrar que o custo vai recair sobre todos nós é triste.

De onde esse pessoal tucano alimenta expectativas de uma equipe técnica e uma agenda responsável ninguém sabe. Lula não dá qualquer indício disso, e seu passado o condena. Tudo aponta para o caos, para a volta da inflação, para a queda da bolsa, para a alta do dólar. Uma quadrilha perdulária chegou ao poder novamente, o ladrão voltou à cena do crime, e não há qualquer chance de o Brasil dar certo com essa gente.

A PEC do fura teto, que era uma catástrofe anunciada até ontem, virou uma necessidade para que o país continue funcionando. A velha imprensa tem amnésia instantânea, dependendo de quem está no poder. Agora, a "despiora" sai de cena, e os militantes farão de tudo para dourar a pílula, esconder as lambanças e poupar o governo como o responsável pela desgraça iminente. É tudo um jogo muito sujo e patético.

Eis os verdadeiros negacionistas: aqueles que, depois de todas as provas oferecidas, insistem em tratar o PT como um partido normal, e sua agenda econômica como responsável. Eles se negam a enxergar a realidade bem diante de seus olhos!

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