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Queiroz, Moro,  Weintraub e STF: um pouco de tudo
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No Brasil se morre de tudo, menos de tédio. Os acontecimentos se dão em velocidade incrível, e é difícil até acompanhar - quanto mais analisar! Na era do Twitter, porém, isso parece problema menor: cada um tem sua opinião, quase sempre inflamada e raramente embasada, e vida que segue - em ritmo de torcida de futebol.

Caso Queiroz: a prisão gerou enorme repercussão. A expectativa com "algo mais" é enorme por parte dos opositores do presidente, que sonham com uma delação premiada. Pode ser, como também pode não ser.

Mas sabe o que chama a atenção, ou deveria? A maior esperança contra Bolsonaro é um caso envolvendo seu filho quando deputado estadual, de rachadinha, prática banal no meio. Quase um ano e meio de governo, poder, acesso ao cofre em meio a uma pandemia, e NENHUM escândalo de corrupção! Isso deve incomodar a turma acostumada com o petismo...

Ah sim, falei banal, e esqueço que vivemos num país cujo ensino público é herança do comuna Paulo Freire e que há muito analfabeto funcional. Vamos ajudar...

E Moro?! O ex-juiz estreiou sua coluna! Precisamos mais de "honra" do que de "fuzis" dos militares, eis a essência da mensagem. Que fofo! Falta só virar desarmamentista de vez, pregar como solução para o crime as bolhas de sabão e os abraços coletivos com todos cantando "Imagine". Vamos defender fronteiras com rosas!

O silêncio de Sergio Moro sobre os avanços ilegais e arbitrários do STF, o mesmo STF cujo ministro já acusou o próprio Moro de "chefe de quadrilha", é simplesmente ensurdecedor!

Não consigo mais expressar minha decepção com o novo personagem, uma espécie de tucano "progressista" que fica lacrando nas redes sociais. Talvez o destino de Weintraub tenha sido melhor para sua biografia, convenhamos...

Por falar no ex-ministro da Educação... ele "caiu para cima", vai para a diretoria do Banco Mundial em Washington, com ótimo salário e paz, longe da confusão que se meteu. Exige coragem comprar certas brigas, e no MEC o que mais tem é máfia interessada em manter o status quo.

Weintraub rebateu ataques de Rodrigo Maia e João Doria, mas disse que sua prioridade é sair o quanto antes do Brasil e alegou desejar paz, mas alertou: não provoquem! Provoquem! Queremos ver Weintraub, agora mais protegido, descendo a lenha na turma do lacre... e em certos "vagabundos"!

Por falar nisso... Direito não é ciência exata, mas como a ciência, não é questão de maioria. O voto dissidente de Marco Aurélio Mello no caso do inquérito das Fake News é o correto! Voto isolado. Não importa! Todos os outros optaram pelo arbítrio, pelo vale tudo, pela máxima revolucionária de que fins justificam meios, mesmo que ilegais:

Nada disso importa. O cerco contra Bolsonaro segue apertando, pois é preciso virar no tapetão o que se perdeu nas urnas. A turma alega que fala em nome dos 70%, mas será? Fecho com o mestre Guzzo: "Se é assim, porque o ataque de nervos permanente que marca a vida política do Brasil há meses, ou desde que Bolsonaro assumiu a presidência? É só esperar mais um pouco, até as eleições de outubro de 2022".

E quem disse que eles aguentam? O pior - ou o melhor - será ver suas caras histéricas e fumegantes caso o homem seja reeleito. Até lá talvez Moro já esteja filiado ao PSOL...

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