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Quem realmente ataca a imprensa?
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A julgar pela narrativa de certos jornalistas, o Presidente Bolsonaro é praticamente um autoritário que passa o dia mirabolando sobre como censurar o trabalho da imprensa no país. Só há um problema com esse discurso: é falso. Tirando a realidade, tudo bem, isso pode até convencer algum desavisado.

Sim, o Presidente Bolsonaro é chegado a arroubos verborrágicos e até a algumas ofensas pessoais. Mas isso é censura, por acaso? Nem aqui, nem na China. Lá, aliás, os nossos jornalistas poderiam aprender o que é efetivamente censurar a mídia.

Bolsonaro talvez seja o presidente mais atacado e difamado do planeta, rivalizando apenas com Trump quando estava no poder. É chamado de genocida, fascista, negacionista, comparado ao vírus chinês e até sua morte os colunistas desejam abertamente, ganhando destaque nos jornais.

Mas o presidente mais atacado da história não pode reagir que é logo rotulado de ditador. Quantos jornais ele já mandou fechar? Quantos jornalistas já mandou prender? Quantos PLs ou MPs já apresentou para amordaçar a imprensa? Não custa lembrar dos projetos petistas, que tinham tal intenção, ou da expulsão de um jornalista estrangeiro só por constatar os hábitos etílicos de Lula. Não importa, Bolsonaro é culpado sempre:

Enquanto isso, o STF prende um jornalista com base num inquérito ilegal de fim de mundo e... silêncio! As associações não se manifestam, os jornais o chamam de "blogueiro bolsonarista" e fica por isso mesmo. A mesma mídia que mais parece um partido de oposição ao governo, como podemos ver nos destaques da Folha hoje, aproveitando a Cúpula do Clima:

Parece até uma tabela do diretório do PT contra o governo Bolsonaro. Essa é a mesma mídia que enaltece uma figura como Felipe Neto, só porque serve para bater em Bolsonaro. Eis o que Neto pensa sobre certos jornalistas, porém:

Deixando de lado ser ótima notícia para os telespectadores da CNN e da Jovem Pan, já que ele incluiu a rádio por ter gente como eu no quadro, percebe-se como são tão tolerantes e dispostos ao debate plural, não é mesmo? Pedem cabeças como jacobinos, pois jacobinos são... e por falar em jacobinos, alguns até se assumem:

Mas vejam que curioso: parece que os "antas" sentem orgulho da audiência do imitador de focas:

Muita coisa está explicada agora! Enquanto Bolsonaro é demonizado por boa parte da imprensa, eis como ela trata Guilherme Boulos, líder do MTST, movimento invasor de propriedades, e defensor da extrema esquerda, inclusive ditadoras como a de Maduro:

Minha singela pergunta, com uma só palavra, já é suficiente para colocar abaixo mais uma narrativa falsa. Boulos não fez críticas ao presidente; ele fez ameaças, lembrando do destino de um monarca que foi a guilhotina. Se ameaçar com a degola do pescoço virou uma simples crítica agora, então como que as ofensas de Bolsonaro a jornalistas podem se configurar em graves ameaças?! Deu bug na turma, né?

Voltando ao regime ditatorial de Maduro, que a mídia se recusa a denunciar como resultado inexorável do socialismo, eis o que realmente se caracteriza censura:

Na Venezuela, a “justiça” chavista persegue jornal com multa impagável e manda suspender programação de rádio, mas é no Brasil que está a perseguição aos veículos de mídia, e vindo do governo federal, não do STF, segundo a narrativa midiática.

Tudo isso é muito triste e preocupante, já que o trabalho do jornalismo é essencial numa democracia. Mas tal postura destrói a credibilidade de muitos veículos de imprensa. O público percebe a escancarada militância partidária, e sai em busca de alternativas.

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