O primeiro-ministro britânico Boris Johnson conquistou a maioria absoluta no Parlamento, com seu Partido Conservador obtendo 364 cadeiras de um total de 650, de acordo com resultados oficiais publicados nesta sexta-feira, 13. Os trabalhistas de Jeremy Corbyn ficaram com 203 e resta apenas um assento a ser contabilizado.
O resultado, embora um pouco diferente da previsão, confirma as expectativas: os conservadores conseguiram 47 cadeiras a mais que em 2017, enquanto os trabalhistas perderam 59. Com a ampla maioria, o primeiro-ministro não deve ter dificuldades para aprovar seu acordo sobre o Brexit no Parlamento, encerrando um longo período de instabilidade na política britânica.
As principais bolsas europeias, exceto a de Londres, reagiram à vitória dos conservadores nas eleições com importantes altas nesta sexta. O CAC-40 abriu o pregão com alta de 1,4%, um recorde do ano. A bolsa de Frankfurt começou o dia com alta de 1,22%, assim como as de Madri (1,56%) e Milão (1,38%). Londres abriu o dia em queda, mas depois registrou alta de 0,61%.
Ué, mas o Brexit não era uma catástrofe para o Reino Unido? Não era impopular? Não fora um equívoco no plebiscito? Era isso que a elite "progressista" repetia, ao menos. A mídia, como sempre, fica "surpresa" com o resultado, pois não consegue enxergar a realidade. Uso como exemplo o jornalista da GloboNews, que fala em nome de muitos outros:
A mídia falando em novo referendo para o Brexit, tratando seus apoiadores como "alienados" e "xenófobos", e vai lá o povo britânico, com sua longa tradição de liberdade, e esfrega na cara dos jornalistas a realidade. Até quando a grande imprensa vai se fechar na bolha "progressista"?
A maior vitória conservadora desde Thatcher, mérito de Boris Johnson; a maior derrota trabalhista desde 1935, demérito do socialista radical Jeremy Corbyn; e espanto da mídia, que acha que o Brexit é terrível e faz alarmismo. Como vão reagir quando Trump for reeleito? Comentei sobre isso no Jornal da Manhã hoje:
Boris, profundo conhecedor de Churchill, mostrou coragem, virtude em falta nas lideranças atuais. Em suma, um grande dia!
And God save the Queen!
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