Sergio Moro era o juiz mais famoso do país, admirado por muitos, reverenciado por tantos outros. De fala mansa, mas postura firme, foi responsável, afinal, pela prisão do ex-presidente Lula, o bandido mais odiado da nação (pelos cidadãos decentes). Virou ministro do governo Bolsonaro, entregou bons resultados, e a fama perdurou.
Até que ele resolveu sair. E sair atirando. Por esse motivo, todos esperavam o pior, achavam que Moro entregaria a cabeça do presidente numa bandeja, mostrando os vários batons na cueca. Moro queria "salvar sua biografia", e por isso só podia ter descoberto crimes terríveis cometidos pelo presidente.
Mas quando aquele vídeo da tal reunião veio a público por decisão do ministro Celso de Mello... que decepção! Moro começou a descer a ladeira desde então numa velocidade espantosa, como naquelas corridas alucinadas. Mostrou-se um típico lacrador de rede social, uma espécie de ícone do politicamente correto. Sua biografia nova é a de colunista da Cruzoé, com textos bem fraquinhos!
Moro, cada vez mais fofo, resolveu agora fazer uma "crítica construtiva" ao PT: se o partido de Lula reconhecer seus "erros", poderá ser competitivo novamente. Não é um defeito na essência, no DNA da organização criminosa comandada pelo capo; falta só admitir que "errou". Não dá mais para se ignorar tanta fofura...
Em outra entrevista, Moro soltou essa pérola: “Tem bons nomes para candidatos [a presidente em 2022]. Tem o Luciano Huck, o João Doria, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que, inclusive, fez um trabalho fenomenal, foi um personagem que cresceu na crise. Não faltam candidatos, o país tem bons nomes". Não é cada vez mais fofo esse homem?
Em mais uma entrevista - o homem não pode parar! - Moro reconheceu que talvez pudesse ter se insurgido mais contra o presidente na pauta armamentista. Isso mesmo: Moro não concorda com a promessa de campanha vencedora nas urnas; ele prefere se alinhar aos desarmamentistas "pacifistas", pelo jeito:
Enquanto isso, sua esposa planeja escrever um livro sobre o marido no governo e sua saída. “Tô escrevendo pra dar a minha percepção sobre esse período”, conta a advogada. O pacote, pelo visto, está completo! Só falta o casal revelar que sente profunda admiração pelo casal Obama, não é mesmo?
Moro é possivelmente a maior decepção de milhões de brasileiros, e sem dúvida a minha, que cheguei a chama-lo de herói nacional. Esse herói tinha os pés de barro. Mostrou-se apenas um tucano fofo, nada mais. E cá entre nós: o Brasil já está farto desses bichos simpáticos, mas tão pusilânimes quando se trata de enfrentar a maldição vermelha!
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