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Servir à nação ou servir-se dela, eis a questão
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Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

Político profissional, Rodrigo Maia pertence a uma dinastia que vive há décadas do patrimônio alheio confiscado coercitivamente por força de leis, decretos e outros instrumentos arrecadatórios.

Na iniciativa privada teve passagem rápida: trabalhou por quatro anos em duas instituições bancárias. Rodrigo Maia nasceu no Chile quando seu pai experimentou o exílio. Há 23 anos, Rodrigo vive de impostos pagos pelos brasileiros, desde os mais ricos até os pobres coitados. Rodrigo Maia não concluiu o curso de economia; resolveu trabalhar no governo, onde economia é nome feio.

Eu sei que, para os parâmetros de Brasília, gastar dinheiro dos outros utilizando-se de um avião da FAB é ninharia. Não usá-lo é mais que ninharia: é quase um insulto, um autoflagelo.

Ser presidente da Câmara de Deputados não vale apenas pelo poder e prestígio que ganha o ocupante do cargo. É preciso ter mordomia, exclusividade, um avião com tripulação mobilizados só para atendê-lo, longe do assédio indesejado da plebe.

Por falar em economia, adivinhem quem estava em voo comercial indo para Brasília? Paulo Guedes, o ministro que tenta salvar a população das garras dos patrimonialistas que há gerações acham que o Estado brasileiro lhes pertence.

Se Rodrigo Maia tivesse convidado o Paulo Guedes para acompanhá-lo no voo, os brasileiros teriam economizado uma ninharia, o presidente da Câmara poderia receber algumas aulas de economia e o ministro da Economia de populismo.

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