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Reportagem da revista Oeste mostra que a Argentina, segundo estimativas da OCDE, terá uma queda recorde do PIB este ano, o pior resultado do G20:

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A Argentina governada pelos peronistas Alberto Fernández e Cristina Kirchner perderá neste ano 12,9% do Produto Interno Bruno, mais que qualquer economia do G20. É o que informou, na terça-feira 1°, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O país já vinha sofrendo com dois anos de recessão, dívida externa em moratória e inflação disparada. A crise começa nas gestões Kirchner e se agrava durante o mandato do ex-presidente Maurício Macri (2015-2019).

O jeito que a dupla Fernández-Kirchner lidou com o vírus chinês acentuou as dificuldades financeiras do país. As medidas sanitárias tomadas pela Casa Rosada fecharam o círculo de um 2020 tenebroso, pior inclusive que o 2002 da crise do corralito, quando a atividade econômica argentina afundou 10,9%. Além disso, a recuperação não será tão rápida como nos demais países incluídos na análise da OCDE: a Argentina crescerá 3,7% em 2021 e 4,6% em 2022, ficando a quase cinco pontos do nível prévio à crise.

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Não é por acaso que nossos jornalistas esqueceram da existência do nosso país vizinho. Somente quando Maradona faleceu voltaram a falar da Argentina, aproveitando para lembrar que o craque defendia justamente esses governantes socialistas, mas sem fazer o elo com a desgraça em todos os países por onde passaram.

Num momento em que governadores brasileiros querem baixar decretos com novas restrições ao comércio, voltando a flertar com o lockdown, seria propício observar o que se passa na Argentina. Afinal, o caso argentino é a prova cabal do fracasso dessa medida drástica. E é exatamente por essa razão que nossa imprensa apagou a Argentina do mapa, finge que o país nem existe.

Estamos diante de uma equação básica, elementar: socialismo + lockdown = recessão + recorde de mortes. As "soluções" esquerdistas são fantásticas no papel; elas só têm um "pequeno" problema: nunca funcionam na prática!