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O presidente Jair Bolsonaro empossa o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, durante cerimônia de nomeação dos ministros de Estado, no Palácio do Planalto.
O presidente Jair Bolsonaro empossa o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, durante cerimônia de nomeação dos ministros de Estado, no Palácio do Planalto.| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Em coluna publicada no jornal O Dia, Aristoteles Drummond encheu de elogios o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, "o fenômeno desta equipe ministerial", como resumiu. Para o autor, Tarcísio é um "Trabalhador incansável, hábil, simples, percorre o país inteiro visitando e inaugurando obras. Tem a habilidade de se fazer acompanhar dos políticos da região. Tem consciência do grau de sucateamento que os governos do PT relegaram a infraestrutura de transportes e o planejamento do setor, que é fundamental para a retomada do crescimento."

É também um "Gestor presente e estudioso". Para Aristoteles, Tarcísio já garantiu seu lugar na história ao lado de outros grandes da área: "Tivemos dois notáveis ocupando a pasta dos transportes no passado recente. Mário Andreazza, um gigante como Ministro de três governos, homem de visão e ação, e seu sucessor e auxiliar, Eliseu Resende. Como esta dupla, o ministro Tarcísio já garantiu seu lugar na história", diz o texto.

Por fim, o jornalista destaca que tudo isso é conquistado sem alarde, sem panfletagem, sem firulas: "Para completar, seu sucesso não desperta ciúmes, pois o homem é discreto, desprovido de vaidades e ambições. Tem a admiração do Executivo e do homem simples", escreve Aristoteles. E conclui: "Tanta discrição e simplicidade, com tanta eficiência, pode levá-lo longe."

Trata-se de um bom resumo, e de elogios merecidos. Justiça seja feita, Tarcísio só é ministro graças ao presidente Bolsonaro, que o apontou para o cargo e lhe concedeu autonomia administrativa. O próprio ministro já reconheceu isso em entrevistas e demonstra gratidão para com o presidente. Não podemos responsabilizar Bolsonaro pelos ministros ruins e retira-lo o mérito frente aos bons ministros. Ou adotamos a premissa de que é ele o chefe de todos, o capitão da equipe, o que serve para o lado negativo e também positivo, ou o encaramos como alguém sem qualquer participação no próprio governo, o que parece absurdo.

Dito isso, não resta dúvida de que o seu governo seria muito melhor se contasse com mais ministros com esse perfil discreto e trabalhador. Alguns, infelizmente, preferem "mitar" nas redes sociais enquanto entregam resultados medíocres em suas pastas. É verdade que, no caso da Educação, parte do objetivo de desfazer as trapalhadas ideológicas da esquerda passa por lançar holofotes nessa questão da guerra cultural. Mas há formas e formas de se buscar a mesma meta, convenhamos.Por mais ministros como Tarcísio, portanto. O Brasil agradece!

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