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Confesso ao leitor que faz tempo em que parei de assistir ao Roda Viva, programa que outrora já foi excelente, quando contava com Augusto Nunes na liderança. Desde que passaram a convidar gente como Felipe Neto e Atalia Iamarino, e o critério ficou escancarado - basta atacar o presidente com fervor para entrar na lista - perdi completamente o interesse.

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Nesta segunda, portanto, estava ocupado com algo bem melhor: o novo filme do Brasil Paralelo, "Os donos da verdade", um documentário excelente que expõe o quadro preocupante no Brasil e no mundo a quem defende a liberdade de expressão e precisa enfrentar a ditadura do politicamente correto e as autoridades que se julgam no direito de impedir "discurso de ódio". Recomendo.

Mas soube, hoje, que Marcelo Tas provocou certa sensação ao perguntar ao entrevistado, o antibolsonarista Marcelo Adnet, sobre humorista ser assumidamente de esquerda, se isso não prejudica sua isenção. A pergunta é boa, até porque humorista que se preza tem que ser um tanto iconoclasta. Tas questionou se Adnet sabe que em Cuba e na China não tem humorista, por motivos óbvios. Sua resposta foi um rodeio sem sentido:

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Tas é alguém "neutro", um "isentão", o que na prática significa ser de esquerda. Mas é um esquerdista inteligente e que busca alguma imparcialidade de fato. E por isso mesmo é odiado pela esquerda radical. Com a pergunta incômoda dessa segunda, foi "cancelado" pela turma, que está em polvorosa o atacando nas redes sociais hoje. Outros "isentões" saíram em sua defesa, como Pedro Doria, do Globo:

Pedro é o típico "isentão" que se diz liberal mas é de esquerda. Para criticar seus primos radicais, precisa colocar Bolsonaro no meio, do nada. Ora, quem defende censura na internet não é Bolsonaro, aquele que mais é xingado e atacado, rotulado até de nazista, e sim os "radicais de centro" que passam pano para o STF e seu inquérito ilegal e aplaudem PL de Fake News! Reparem como Pedro fica cheio de "dedos" para constatar o óbvio, que em ditaduras comunistas o humor não tem espaço:

O ultraesquerdista Glenn Greenwald saiu em defesa do regime comunista cubano, aquele que já matou dezenas de milhares de inocentes, mas que mantém o povo "feliz", segundo o "jornalista" do The Intercept:

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Nós sabemos em que Greenwald é bom: em defender o indefensável, em mentir, enganar, receber material hackeado e tentar melar com a mais bem-sucedida operação de combate à corrupção no Brasil. Ah sim: e em levar tapa de jornalista raiz!

Para finalizar, e em homenagem aos que defendem a liberdade de expressão fundamental para a sobrevivência do humor, nada como a internet, enquanto as autoridades inspiradas em regimes como o cubano ou chinês não conseguem calar os indivíduos. Sobrou para o figurino da apresentadora, que parece, de fato, uma piada pronta:

Quem tem senso de humor acha graça. Já aqueles que "morreram por dentro" se corroem de raiva e passam a pregar posturas autoritárias para impedir esse tipo de coisa. E sim, a liberdade tem que valer para todos os lados! Como prova, eu mesmo destaco essa nova imagem, onde apareço bem "apetitoso", mais do que o cheddar ali de cima:

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Vamos todos rir um pouco mais! Faz falta, e não por acaso todo comunista é taciturno, seco e oco. Se insistir na narrativa de que sou "passapanista" do presidente é o que alegra o dia do "anão roqueiro", quem sou eu para lhe tirar esse momento de regozijo, ainda mais quando sabemos como está dura a vida dos antibolsonaristas fanáticos e histéricos?!