Fotomontagem com Bolsonaro e Lula.| Foto:
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Jair Bolsonaro não é perfeito. Ninguém o é, muito menos um político. Mas boa parte do povo percebe nele uma característica inexistente em quase todos os seus adversários: o desejo genuíno de ver o Brasil melhorar, ou seja, o patriotismo. Montou uma equipe técnica de qualidade, tentou blindar seu governo dos chacais e hienas, preocupou-se com a população de fato.

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Críticas são legítimas, ainda mais as construtivas. Sua postura na pandemia poderia ter sido melhor, sem dúvida. Ele poderia ter demonstrado mais empenho nas reformas da agenda liberal de seu ministro Paulo Guedes. Poderia ter se segurado mais para implodir menos pontes. Tudo isso é verdade. Mas quando observamos os "monstros do pântano" se unindo para derrota-lo, ficamos com a nítida sensação de que é preciso apoiar sua reeleição. A alternativa concreta é a volta dos que não foram, o destino argentino, o resgate do poder total pelo Foro de SP.

Tucanos e petistas estão juntos no esforço por essa causa. Bolsonaro é a areia na engrenagem do sistema corrompido, o estranho no ninho de um mecanismo podre. E querem de qualquer jeito expelir esse incômodo e liberar o caminho para a volta da hegemonia esquerdista em nosso país. Isso está muito claro. Os que se colocam como "terceira via" estão trabalhando por essa esquerda, de forma dissimulada. Tudo, diga-se, é fake quando se trata da esquerda: acenam para o vento, cumprimentam com punhos fechados para "lacrar" e depois apertam a mão de verdade, só jogam para a plateia.

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FHC e Lula se encontraram. É a estratégia das tesouras expostas em praça pública. Marcelo Freixo, do PSOL, comentou: "Nossas diferenças são muito menores do que o nosso dever histórico de derrotar Bolsonaro. É hora de dialogar e construir consensos, porque o que está em jogo é a democracia e a vida dos brasileiros. Parabéns a Lula e FHC pelo gesto de grandeza e responsabilidade com o país". Só há verdade quando ele diz que as diferenças são menores: são mínimas na verdade!

Trata-se de dois ícones da esquerda responsáveis pelo atraso do Brasil, tentando fingir que há grandes divergências ideológicas entre ambos. O intelectual marxista virou presidente, acertou com o Plano Real, mas o marxismo nunca saiu dele. Já Lula se uniu a comunistas e sindicalistas a vida toda, mas é só ladrão mesmo, e pelo visto o ímpeto vem desde pequenininho...

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Roberto Motta fez o resumo perfeito da situação: "Quer dizer que o plano dos 'progressistas' é eleger um criminoso condenado e alcoólatra, através de um sistema de voto não-auditável, usando uma CPI circense e com ajuda de ativismo judicial inconstitucional? Olha: se isso é progressismo, imagine quando eles resolverem regredir". Sim, o plano é exatamente esse, e o sistema está trabalhando duro para transforma-lo em realidade.

De um lado temos os que querem trabalhar; do outro temos os sanguessugas que exploram o trabalho alheio. A esquerda representa esses últimos. Bolsonaro, com todos os seus defeitos, tem lutado pelo interesse dos primeiros. A divisão nunca esteve tão clara e transparente. Quem quer mirar no exemplo da Argentina e da Venezuela poderá votar no corrupto. Quem enxerga falhas, mas reconhece várias virtudes no atual governo, terá a chance de rejeitar o golpismo dos canalhas, em conluio com uma imprensa prostituída que louva até a ditadura comunista chinesa.

O jogo é bruto, companheiro.