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União encurralada e os 70 golpistas
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Pacto federativo vale assim na cabeça de alguns: a União só serve para assinar cheques, os municípios não podem ir contra os governadores quando for para relaxar isolamento, e os governadores podem ser autoritários, sempre em nome da ciência.

Eis a configuração que procuradores-gerais, jornalistas e ministros do STF parecem defender. Temos a tecnocracia dos governadores em nome da ciência, que seria sinônimo das diretrizes da OMS. Os demais devem se calar diante dessa sabedoria ímpar.

"Pode ser que os políticos considerem libertador culpar outros pela devastação econômica, mas é ridículo fingir que epidemiologistas e estatísticos têm uma fórmula mágica para determinar os custos e benefícios da paralisação da economia", escreveu John Tierney, colunista de ciência do NYT. E acrescentou:

"Eles podem estimar a rapidez com que o vírus se espalha, mas não sabem exatamente o efeito que os vários tipos de lockdown têm sobre a disseminação do vírus, muito menos o efeito que eles terão na vida das pessoas."

Mas nem os crassos erros da OMS abalam a fé dos jornalistas que tanto gostam de repetir "ciência, ciência, ciência". Se a entidade reconhece que pessoas assintomáticas raramente transmitem a doença, isso em nada muda a convicção dos "especialistas" na receita única, uma verdadeira panaceia.

E é preciso também pintar o Brasil como um caos aqui fora. Foi o que fez essa jornalista ao escrever no NYT que temos uma "queda livre" do país no abismo, com cemitérios com covas abertas, hospitais em colapso e um governo que se recusa a levar a pandemia a sério:

É como se o Brasil todo fosse Manaus! Eis a imagem espalhada fora do país por brasileiros. Patriotas? Mas vamos escutar a OMS, pois ela fala em nome da ciência, como sabemos. E o que seu diretor-geral recomenda? Que manifestantes "contra o racismo" usem máscaras!

“A OMS condena o racismo, mas pedimos que todos protestem de forma segura, usem máscaras, fiquem a no mínimo um metro de distância dos outros e não saiam de casa se sentirem sintomas da Covid-19”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom. Mas sair para trabalhar, nem pensar!

Enquanto isso... ministros do STF seguem comparando Bolsonaro a Hitler. Gilmar Mendes resolveu endossar a fala do decano Celso de Mello. Mendes disse outro dia que o brasileiro está cansado de bravatas, sem perceber que ele é justamente um dos responsáveis por tanto cansaço.

Leandro Narloch tocou na ferida:

Temos um STF irresponsável, militante e, por que não dizer?, golpista até. É grave. Quem não percebeu ainda de onde vem a maior ameaça à democracia está hibernando enquanto destila todo o ódio ao presidente...

E por falar em ódio ao presidente, os "liberais" que abandonaram o barco seguem com sua aproximação ao que há de pior na política, flertando com a extrema esquerda. São cúmplices ou idiotas úteis de oportunistas que querem a volta dos socialistas.

Para a surpresa de zero pessoas, o criador de movimento contra Bolsonaro trabalhou na campanha de Ciro Gomes e é "Lula livre". Eduardo Moreira está por trás do tal "Somos 70%". É o encantador de asnos, mas seu movimento está mais para "Somos (só) 70" do que "Somos 70%", a julgar pelas manifestações minguadas. Nem a participação de torcidas organizadas foi capaz de compensar.

Eis o grupo da "resistência pela democracia": marginais de torcidas organizadas, "economistas" desenvolvimentistas, simpatizantes do PSOL e PCdoB, saudosistas do PT, e tudo isso com o apoio dos "radicais de centro" que se dizem liberais.

Pergunta (retórica): os inimigos do governo vão até 2022, quiçá 2026 alertando para o "risco iminente da democracia", com a mídia livre para detonar o presidente diariamente, o Congresso funcionando normalmente (ou seja, podre) e os ministros do STF comparando Bolsonaro a Hitler? Não vão cansar?

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