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Não há muito o que ser feito: é preciso se adaptar, jogar com as cartas que se têm e tentar o melhor, mesmo diante de uma situação absurda. Mas sejamos realistas: o sistema vai perseguir um a um os candidatos de direita com chances concretas de vitória. Tudo aponta nessa direção.
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Por exemplo: o STF descartou acabar com o "inquérito do fim do mundo", aquele que já tem seis anos, que eu denunciei no começo para cortes internacionais, e que hoje sou réu nele. Andre Marsiglia comentou: "Um inquérito eterno não é inquérito, mas uma ilegalidade arbitrária. A manchete deveria ser: STF descarta fim de sua ilegalidade arbitrária para frear bolsonarismo em 26. Serão as eleições mais censórias que tivemos: 1) inquéritos, 2) regulação de redes, 3) processo do golpe".
A meta é impor a autocensura às plataformas, que terão receio de multas pesadas e provavelmente serão proativas na tentativa de interpretar, segundo a visão suprema, o que é totalmente subjetivo, como 'discurso de ódio' ou 'ataque à democracia'
O procurador de Justiça Marcelo Rocha Monteiro acrescentou: "O prazo para conclusão de um inquérito policial é de 30 dias, de acordo com o previsto no artigo 10 do Código de Processo Penal. Sim, inquérito tem prazo para acabar. Quem diria, não é mesmo?". Está mais do que transparente que o consórcio PT-STF, com apoio da velha imprensa, quer usar esse instrumento para intimidar e calar conservadores em ano eleitoral.
Além disso há a censura chinesa aprovada pelo STF, claro. "Somos todos admiradores do modelo chinês", confessou Gilmar Mendes. A meta é impor a autocensura às plataformas, que terão receio de multas pesadas e provavelmente serão proativas na tentativa de interpretar, segundo a visão suprema, o que é totalmente subjetivo, como "discurso de ódio" ou "ataque à democracia". A direita será perseguida aqui também, não resta dúvidas.
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Veja o nível de várzea a que chegou o país: o STF, em sua página oficial, emite nota para negar que o escritório contratado por uma grande corretora para retirar conteúdo incômodo do ar pertença à esposa de um dos seus ministros. Mas as notas da comunidade alegam que o escritório pertence ao filho do ministro, não sua esposa, que sequer é advogada. É esse tipo de coisa que o STF quer apagar das redes sociais com a censura.
Além desse aparato todo, haverá a PF, com sua ala alexandrina, para fazer o trabalho sujo. A prisão de GIlson Machado, além de pesca probatória, representa embaraço para sua candidatura ao Senado. Hoje vimos Carlos Bolsonaro como alvo de indiciamento, ao lado do pai, por "Abin paralela". O jogo será muito bruto, companheiro.
Enquanto isso, muitos fingem normalidade institucional e acham que basta uma boa chapa de direita para levar, porque o governo Lula derrete (como fica claro na votação de urgência contra o IOF). Ah, se bastasse derrotá-lo pelas vias normais... seria tão bom! Seria... uma democracia! Mas é, por acaso?





