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Comentário de hoje no Jornal da Manhã:

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“Eles foram executados, não tiveram chance de nada. A gente sabe que estavam em más companhias, mas eles se renderam. Como isso pode ser uma troca de tiros se nenhum policial sofreu nada?”, questionou uma parente de dois irmãos entre os 13 mortos em Santa Tereza no confronto com a polícia. Não tiveram chance de nada? Que chance exatamente eles deveriam ter tido? De reagir com mais rigor? A fala sugere que se policiais tivessem sido mortos também o resultado seria mais justo.

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A mídia está tratando a morte dos marginais como chacina, ignorando que estavam fortemente armados. O porta-voz da Polícia Militar do Rio, coronel Mauro Fliess, afirmou nesta segunda-feira que não há indicativo de irregularidade na ação dos PMs.
— O apurado até o momento pela nossa corregedoria indica o contrário do que está sendo relatado. Tínhamos o Disque Denúncia relatando 20 marginais fortemente armados dentro de uma residência. Houve um cerco para tentar abordagem. Houve uma forte reação de marginais para permitir a fuga de outros, inclusive a liderança da guarnição. Diante desse intenso confronto, o resultado todos já conhecem.
Mario Sabino, do Antagonista, comentou: É preciso ser muito desonesto para chamar de “chacina” o fato de policiais cariocas terem matado 13 facínoras que os receberam a tiros de armas pesadas no morro que ocupavam.
A reação à notícia da morte dos 13 bandidos mostra o abismo que se abriu entre elite progressista, que domina a mídia, e o povo comum. Este celebrou o resultado: marginais perigosos fora de ação e nenhuma baixa policial. Já a turma dos “direitos humanos” vê com extrema preocupação essa equação. Esse pessoal costuma chorar quando bandido morre, e ignorar quando policial é morto por bandido. Alguém surpreso com a perda de credibilidade dessa gente? Alguém surpreso com as vitórias de Bolsonaro e Witzel para a presidência do Brasil e o governo do Rio?
“Bandido bom é bandido morto” não é um slogan dos mais civilizados. Mas é um grito de desespero compreensível de quem não aguenta mais não só a ousadia da bandidagem, como também essa postura de boa parte da imprensa que parece tomar o partido dos marginais, enquanto destila ódio e preconceito contra a polícia “fascista”. Aqui nos Estados Unidos uma operação que terminasse com 13 bandidos mortos e nenhum policial morto receberia medalhas como prêmio. Galalau armado com fuzil no morro não anda em “más companhias”; é bandido da pior espécie, não “vítima da sociedade”. Chega de tanta inversão!
Rodrigo Constantino
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