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Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, durante evento para discutir a liberdade econômica, nesta quarta-feira (23), em SP.
Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, durante evento para discutir a liberdade econômica, nesta quarta-feira (23), em SP.| Foto: Cristiano Machado/Divulgação/Governo do Estado de MG

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou seus antecessores no cargo, ao dizer que “pegou um estado quebrado que não pagava salários”. Durante participação em um um evento na Universidade Mackenzie, na capital paulista, nesta quarta-feira (23), Zema também disse que, antes de entrar para a política, tinha muito preconceito com o tema.

O Fórum Liberal 2023, promovido pelo Ilisp (Instituto Liberal de SP), tinha como objetivo incentivar empreendedores e discutir pautas liberais para o país. Além de Zema, alguns prefeitos, deputados, secretários de estado e o ex-presidente da República Michel Temer (MDB) participaram do evento. Temer foi condecorado na cerimônia pela aprovação da reforma trabalhista aprovada em 2017. Zema recebeu uma premiação por um programa que reduz a burocracia nos municípios.

O governador mineiro disse que resolveu se aventurar na política por indignação, mas que considerava a política "quase uma atividade semicriminosa” e que "tinha verdadeira aversão ao tema". Sem citar nenhum político em específico, Zema criticou a postura de alguns colegas, que "muitas vezes vai colocar política como modo de enriquecimento pessoal ou um plano pessoal de poder, e não de contribuir com a comunidade, com a sociedade."

O governador de MG vem sendo cotado para compor chapa presidencial para 2026. Questionado pela Gazeta do Povo se ele poderia fazer parceria com Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a corrida à Presidência, Zema desviou da pergunta, mas durante o evento disse que “encontrou os governadores de SP, Tarcísio de Freitas, e do Paraná, Ratinho Junior (PSD), e considera que a direita está fortalecida neste momento no país”.

Zema criticou a postura de governos de esquerda que inflam a máquina pública e reforçou sua oposição ao governo do presidente Lula (PT).

“O Brasil é, a cada ano, menos relevante no contexto mundial devido a governos que querem o Estado maior, achando que o santo Estado é a solução para os problemas da população".

Romeu Zema, governador de Minas Gerais

O governador mineiro, que está em segundo mandato, aproveitou para enaltecer números da sua gestão estadual. Disse que quando assumiu o estado, Minas Gerais representava 8,8% do PIB brasileiro. No ano passado, fechou com 9,3%. Sem citar nomes, criticou antecessores e disse que pegou um estado quebrado.

“Fizemos tudo isso em um estado quebrado, que não pagava a folha de pagamento na data certa, parcelava décimo terceiro (salário) em 10 vezes. Não fazia repasses às prefeituras, até hoje estamos pagando dívidas para os prefeitos”, evidenciou Zema.

Por fim, ele ressaltou que criou mais de 700 mil empregos e pretende, até o fim do mandato, ultrapassar a marca de um milhão. “Apesar de todos esses obstáculos criamos 740 mil empregos formais de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Até o fim da gestão tenho como meta gerar mais de um milhão de empregos”, completou.

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