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Concessão do Rodoanel
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em leilão da B3.| Foto: Rogério Cassimiro/Governo do Estado de São Paulo

Realizado na terça-feira (14), na sede da B3, o leilão de concessão do Rodoanel Mário Covas, trecho Norte, em São Paulo, foi arrematado pela Via Appia Fundo de Investimento em Participações, gerido pela Starboard Asset, pelo valor de R$ 3,4 bilhões em investimentos ao longo de 31 anos. A expectativa é que as obras sejam concluídas em 2026.

As obras que se iniciaram em 2013 pelo governo do estado de São Paulo, por meio da Artesp, estão paradas desde 2018 e o trecho norte de 44 quilômetros que vai de Perus, na zona norte da capital paulista, a Guarulhos, na Grande São Paulo, e passa também por Arujá, é o único incompleto do Anel Viário, que totaliza 176 quilômetros. O Rodoanel de São Paulo circula a região metropolitana de São Paulo e um dos seus principais benefícios é desviar veículos das vias internas das cidades, principalmente caminhões. A expectativa do governo é que, com a concessão do Rodoanel trecho norte, a via tirará 30 mil caminhões e 54 mil automóveis da Marginal Tietê, na capital paulista.

"Não dá para admitir obra parada. As pessoas vão ganhar em mobilidade com o Rodoanel Norte. São negócios na beira do Rodoanel. São pais de família que vão ter emprego e trabalhar na execução dessa obra. É o usuário que vai poupar tempo de viagem e vida. Vamos fechar a saga do Rodoanel", disse o governador Tarcísio de Freitas.

Após quase um ano sem martelar o balcão da B3, período no qual se afastou do cargo de ministro de Infraestrutura de Bolsonaro para disputar o governo de São Paulo, Tarcísio retornou ao púlpito com o humor de sempre e deu marteladas tão enérgicas que derrubou a letra "B" da placa à frente do balcão. "Tem que bater o martelo com energia", disse em frase que se tornou seu bordão.

O leilão teve no total três empresas concorrentes, porém a vencedora concedeu ao Estado desconto de 100% pela contraprestação de serviços que será paga pelo governo, no valor máximo de R$ 51 milhões, além de um deságio de 23,1% sobre o valor do aporte público, que pode chegar a R$ 1,45 bilhão. O Consórcio Infraestrutura SP, da empresa Equipav, havia oferecido desconto de 100% sobre a contraprestação e 5,11% sobre o valor do aporte público.

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