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Professores e funcionários da área da educação começaram a ser vacinados ontem | Agência Estadual de Notícias
Professores e funcionários da área da educação começaram a ser vacinados ontem| Foto: Agência Estadual de Notícias

A Agência Nacional de Vigilân­cia Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar uma vacina contra a gripe A(H1N1), a gripe suína, produzida sem a proteína do ovo. Indicada para todas as pessoas, mas em especial para aquelas que são alérgicas a essa proteína, a vacina é feita em cultivo de células derivadas de rins de macaco verde africano.

Menos de 1% da população tem alergia a ovo e não pode tomar a vacina disponível nos postos de saúde e nas clínicas atualmente.

Segundo o infectologista Celso Granato, da Unifesp, o cultivo nas células de macaco é usado há mais de 40 anos com bons resultados.

Outras vacinas, como de raiva e pólio, também são fabricadas com esse método. "Ele só não é usado para todas as vacinas porque o vírus influenza, por exemplo, por ser de ave, se replica melhor no ovo do que nas células do macaco", diz Granato.

Por ser produzida em células mais parecidas com as de humanos (no caso, de macacos), essa vacina não precisa de substâncias que potencializam a ação. Assim, provoca menos efeitos colaterais. Segundo o infectologista Edi­mil­son Migovski, professor da UFRJ, a vacina sem a proteína do ovo tem eficácia semelhante à tradicional: proporciona uma imunização de 75% a 95%. Produzida pela farmacêutica Baxter, a injeção deve chegar às clínicas particulares nos próximos dias. Ainda não há preço definido.

Educação

Professores e funcionários de instituições públicas e particulares de ensino começaram ontem a ser vacinados contra a gripe suína no Paraná. Para receber a dose, os profissionais da educação precisam apresentar um documento comprovando que trabalham na área. O movimento foi tranquilo no postos de Curitiba pela manhã. As doses serão aplicadas até o próximo sábado.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informa que os profissionais devem solicitar uma declaração da instituição onde trabalham comprovando o vínculo. Eles também poderão apresentar o crachá funcional ou mesmo um contracheque para receber a vacina. A meta do estado é imunizar 60 mil trabalhadores de escolas, creches e universidades. O Paraná tem em estoque 100 mil doses da vacina.

Até agora, foram vacinadas 5,2 milhões de pessoas no estado, segundo dados do Programa Nacional de Imunizações.

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