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Realizar um hemograma em crianças pequenas é uma tarefa difícil. De acordo com a médica Ivana Machado, responsável no Paraná pelo setor de coletas Dasa - empresa de medicina diagnóstica –, o segredo do sucesso da operação depende do comportamento dos pais. "Eles precisam transmitir confiança nos profissionais para que o filho se sinta seguro", explica. Com crianças maiores, também é importante explicar como será o procedimento. Mentir, dizendo que não vai doer nada, não é a melhor solução. "Compare a dor com a picada de uma formiga ou de uma abelha e também estimule a criança a ser corajosa, compare-a a seu super-herói preferido. E nunca trate a injeção ou a visita ao médico como castigo", completa.

A especialista conta que, como as veias das crianças são muito finas e delicadas, o procedimento de coleta é repleto de cuidados. "Com crianças de até 8 anos de idade, usamos agulhas especiais, muito mais curtas e finas. Também só aplicamos a injeção quando temos certeza da localização da veia, para evitar ao máximo o desconforto. A criança precisa estar deitada e imobilizada, por isso é necessária a presença de dois profissionais. Geralmente, o momento da imobilização é o que mais assusta as crianças, por isso o papel dos adultos responsáveis é importante. Quanto mais calma a criança estiver, menos sofrido será todo o processo." (JK)

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