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Diante da epidemia de dengue existente em Maringá, o trabalho de prevenção e tratamento da doença feito pela prefeitura será investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada pelos vereadores do município – uma medida inédita no estado. Neste ano, já são 2.032 casos confirmados, 5.988 notificações e duas mortes, conforme a Secretaria Municipal de Saúde.

Para o relator da comissão, vereador Mário Verri (PT), a situação chegou a um nível alarmante e a resposta da prefeitura não tem sido satisfatória. Os cinco vereadores que compõem a comissão pretendem apurar as responsabilidades pela epidemia e estudar formas de evitar o aumento de casos nos próximos anos. O trabalho deve ser concluído em até 90 dias.

Entre os itens analisados pela comissão estão o serviço de coleta e destinação de lixo domiciliar, a eliminação dos focos do mosquito, as campanhas e ações oficias de prevenção e combate desde janeiro de 2013 e o atendimento dado à população. Além disso, os vereadores querem ouvir autoridades responsáveis pela saúde e pela limpeza do município.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Antônio Carlos Nardi, a cidade cumpre integralmente o Programa Nacional de Controle da Den­gue (PNCD) e as ações de controle e prevenção têm sido executadas ininterruptamente. "O município tem feito o que lhe é cabível, mas também precisamos da conscientização da população." "Se Maringá estivesse cumprindo à risca o que determina PNCD, já teria surtido efeito e não estaríamos em epidemia", rebate Verri.

Mesma situação

Além de Maringá, outros 11 municípios enfrentam epidemia de dengue no Paraná – quando há mais de 300 casos confirmados da doença para cada grupo de 100 mil habitantes. Estão na mesma situação Marilena, Nova Londrina, Itaúna do Sul, Indianópolis, Cidade Gaúcha, Alvorada do Sul, Guaíra, Tamboara, Nossa Senhora das Graças, Guaporema e Missal.

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