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Dois integrantes da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que participavam de uma turnê pela Europa foram diagnosticados como portadores da gripe A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína. A revelação foi feita na tarde desta sexta-feira (4), em Hamburgo, última etapa da visita oficial à Alemanha, e foi confirmada pela assessoria presidencial. Os funcionários são um segurança da Presidência e um membro da tripulação, suboficial da Aeronáutica.

Seus nomes não foram divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores, que os acompanha em Hamburgo. O objetivo era que suas famílias fossem informadas antes da imprensa.

As suspeitas de gripe A surgiram na noite desta quinta, quando os dois membros da delegação tiveram febre de 38,5 graus. Às 20h, eles foram submetidos a exames em um hospital de Hamburgo. Apesar disso, seguiram trabalhando. Nesta sexta, quando ambos já estavam no aeroporto, à espera do embarque para o Brasil, o resultado do exame foi divulgado.

Ambos foram retirados da delegação presidencial e permanecerão em Hamburgo, recebendo acompanhamento médico. O MRE decidiu manter uma diplomata na cidade alemã para acompanhar a evolução do caso. Nesta quinta à tarde, tanto o segurança, quanto o militar passavam bem, haviam sido vacinados e eram medicados com analgésicos. Seus quadros eram acompanhados e, em caso de aumento da febre, seriam internados em um hospital de Hamburgo.

De acordo com informações da assessoria da Presidência, os dois funcionários portadores da gripe tiveram contato com Lula ao longo de duas etapas da turnê europeia: Estoril e Lisboa, em Portugal, e Hamburgo. Nenhuma medida preventiva havia sido adotada em relação à saúde do presidente até o início do voo para o Brasil, no meio desta tarde.

Até o final de outubro, seis mortes por gripe A haviam sido registradas na Alemanha. Em dezembro, o número de vítimas triplicou. Uma campanha de vacinação no país já havia imunizado 5 milhões de alemães - de um total de 80 milhões - no final do mês de novembro. A Europa enfrenta um aumento de intensidade da epidemia, em razão do inverno rigoroso.

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