Cinco estudantes com idades entre 6 e 8 anos de duas classes da Escola Paulistinha de Educação Infantil, ligada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na Vila Clementino, zona sul da capital paulista, foram afastados das aulas por apresentar sintomas da gripe suína. Os cinco casos foram confirmados e a Vigilância Epidemiológica Estadual, notificada. Ninguém precisou ser internado.
A infectologista Nancy Bellei, que esteve no colégio, confirma o surto e diz que o número de alunos atingidos pode ter sido maior. "O vírus já está circulando. Várias crianças apresentaram quadro gripal e outras, que nunca faltaram, ausentaram-se", diz. "Só daqui a algumas semanas a escola vai saber o número real de afetados pelo vírus."
Após o surto, foi solicitado ao Ministério da Saúde que todas as crianças da escola, independentemente da idade e de estarem fora dos grupos de risco, recebam a vacina contra o H1N1. A direção aguarda resposta do governo federal.
Dez dias depois da confirmação do surto na Escola Paulistinha, a Unifesp registrou mais um caso de H1N1 em um bebê de 9 meses, com sintomas moderados a graves da gripe. Essa criança não tem nenhuma relação com a escola. Como a Unifesp tem laboratório próprio, a confirmação saiu em 24 horas.
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