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Tira-dúvidas

Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :

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Paraná vai receber R$2 milhões para tratamento da gripe A

O Paraná receberá verba de R$ 2 milhões do Ministério da Saúde nos próximos três meses para o tratamento da gripe A H1N1. Também serão destinados ao estado outros R$ 600 mil, os quais serão destinados para compra de equipamentos para a rede pública de saúde. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em Curitiba, durante a inauguração da primeira unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no estado, que foi denominada como Instituto Carlos Chagas, e da Planta de Insumos para Diagnósticos em Saúde. Os dois órgãos funcionarão na Cidade Industrial (CIC).

Gripe A mata mulher em Londrina

Uma moradora de Ibiporã, no Norte do Paraná, morreu na madrugada desta terça-feira (4) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Mater Dei em Londrina. A mulher, de 37 anos, era um caso já confirmado de gripe A e foi transferida de Ibiporã já doente, em razão da gravidade do estado de saúde. No total ela passou mais de 10 dias internada, segundo informações da secretaria municipal de saúde.

Assim como os pais de alunos da rede municipal de ensino, representantes de pelo menos 38 escolas vinculadas ao Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Noroeste do Paraná (Sinepe/Nopr) decidiram manter as aulas, em Maringá. A decisão foi tomada durante nova assembleia na tarde desta terça(4). Na última quinta-feira (30), os diretores desses estabelecimentos definiram por consenso que as escolas permaneceriam abertas, mas nem todas seguiram o combinando. Já nesta terça, duas delas suspenderam as atividades depois do turno da manhã: Colégio Regina Mundi e Colégio Santo Inácio.

Outras já haviam decido pela paralisação, contrariando a orientação do sindicato. "Esperamos algum outro direcionamento na reunião de hoje. Queremos entender os motivos de alguns colégios pararem mesmo depois do consenso", disse Lelia Bariani, diretora educacional do Colégio Objetivo, que segue com funcionamento normal.

A direção do Colégio Santo Inácio disse que resolveu se antecipar à assembleia desta terça tendo em vista a divulgação pela secretaria de saúde do aumento do número de casos em Maringá. "É uma medida de precaução. Muitos pais também se anteciparam e já deixaram de mandar os filhos", disse Wemerson Horta, orientador educacional do colégio onde estudam cerca de 1,2 mil alunos do ensino infantil ao médio. Ele explicou que os alunos da tarde foram recepcionados com panfletos explicativos sobre a suspensão das aulas. A previsão é de que na próxima segunda (10) haja uma reunião interna para definir novas medidas.

O mesmo ocorreu no Colégio Regina Mundi, que pretende voltar com atividades normais na próxima terça-feira (11).

Limpeza redobrada e orientação são as armas das escolas que não fecharam Preocupação redobrada com a limpeza e informações aos pais e alunos. Essas são as estratégias adotadas por colégios que decidiram manter as aulas em tempos de nova gripe. No Colégio Objetivo, onde estudam cerca de 500, a intenção é passar a ideia de que a escola é o lugar mais seguro agora. "Todas as séries assistiram vídeos de orientação enviados pelo governo e pelo sindicato. Até mesmo um desenho animado para as crianças", disse a diretora Lelia. "A limpeza dos ambientes é de hora em hora", garantiu.

Um grupo maior de funcionários está responsável pela fiscalização das crianças, que não podem compartilhar lanches e garrafas de água. "As meninas adoram dividir o batom, mas orientamos para que não o façam", explicou ela. "Já para o pessoal do ensino médio tudo é piada, e nós também procuramos não levar tudo a ferro e fogo e encarar com um pouco de humor", concluiu a diretora.

Mesmo assim, as faltas estão acima do normal no colégio. "Cerca de 20% (dos alunos) não estão vindo. Vamos ter que encontrar estratégias de recuperação de conteúdo", afirmou Lelia.

Aulas seguem na rede municipal

Em reunião na noite desta segunda-feira (3), os pais dos alunos da rede municipal de ensino de Maringá decidiram manter o calendário escolar da cidade. Havia possibilidade de fechamento para prevenir o crescimento da gripe A (H1N1). De acordo com a secretária de educação, Márcia do Rocio Bittencourt Socreppa, 95% dos pais optaram por não suspender as aulas.

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