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Para especialistas, a decisão de fazer uma vacinação em massa e priorizar a população jovem é acertada. O infectologista Alceu Pacheco, presidente da Sociedade Paranaense de Infectologia, diz que a vacina é a única forma de controlar a doença, porque quebra a cadeia de transmissão. "Isso pode criar um espaço maior na transmissibilidade". Outro aspecto levantado por ele é que deve haver a regionalização da imunização. "A Região Sul foi a mais afetada. O frio foi preponderante, então devemos ser beneficiados".

O infectologista Stephan Cunha, autor do livro A história da humanidade contada pelos vírus, afirma que priorizar grupos de risco e faixa etária mais atingida é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com ele, há três hipóteses para a maior contaminação de jovens adultos. Eles são os que mais circulam por diversos espaços; esta é uma tendência observada em outras epidemias como a gripe espanhola e asiática; e por fim, o H1N1 tem material genético semelhante a um vírus que circulou até 1957, por isso os idosos têm mais resistência.

Alceu Pacheco diz que não há contraindicações para a vacina. "Quem tiver a oportunidade deve se vacinar", diz. Stephan Cunha não acredita que no inverno do próximo ano o vírus estará mais forte.

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