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A direção do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu e o departamento de Vigilância Epidemiológica do município dizem que a contaminação pela superbactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) está controlada. "Os procedimentos para evitar a contaminação por esta e outras superbactérias fazem parte da rotina hospitalar e, desde que os primeiros casos suspeitos apareceram, foram tomadas todas as precauções necessárias", diz o enfermeiro Roberto Doldan.

Dos quatro que tiveram a contaminação pela KPC confirmada, uma senhora de 80 anos acabou morrendo em função de complicações provocadas pela superbactéria. Dois dos infectados morreram por outras doenças – um de pancreatite e outro por uma infecção generalizada – e o quarto teve alta e passa bem. No país, o último caso de morte por este tipo de infecção, registrado no início do mês, levou à interdição por três dias do setor de emergências do Hospital Regional de São José (SC).

O hospital investiga ainda se outros cinco pacientes podem ter sido contaminados pela superbactéria KPC. Os primeiros quatro casos suspeitos foram detectados no final de agosto e confirmados cerca de cinco dias depois com o resultado dos exames do material coletado e encaminhado ao Laboratório Central (Lacen), em Curitiba. Os que ainda aguardam os laudos - um deles em estado grave - estão sendo mantidos juntos em isolamento diferenciado.

Preparo

"Como esta bactéria já foi detectada no estado, esperávamos que ela chegasse aqui a qualquer momento. Não fomos pegos de surpresa", afirma Doldan. O assunto será tratado em uma reunião marcada para esta quarta-feira (18) na sede da 9ª Regional de Saúde. No encontro, os especialistas avaliarão a situação e discutirão novos protocolos a serem empregados. "Mesmo com todo o cuidado que tomamos, se houve contaminação, algumas coisas ainda precisam ser melhoradas", observa Doldan.

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