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A Organização Mundial da Saúde (OMS) celebrou nesta quarta-feira (15) a vitória judicial da lei antitabaco na Austrália, onde as multinacionais do setor serão obrigadas a padronizarem seus maços de cigarro, os quais não terão mais os nomes das marcas estampados.

"A OMS faz uma chamada ao resto do mundo para que siga a contundente posição da Austrália em relação à publicidade do tabaco", manifestou a diretora geral da OMS, Margaret Chan.

A partir do próximo mês de dezembro, Austrália será o primeiro país do mundo onde os cigarros serão vendidos em maços sem especificação da marca.

"O maço simples é uma maneira altamente eficaz de resistir as implacáveis táticas propagandistas da indústria", afirmou Margaret em comunicado, no qual considerou os recursos legais apresentado pelas companhias tabaqueiras na Austrália como "os últimos suspiros de uma indústria desesperada".

"Com tantos países seguindo o mesmo caminho da Austrália, o que esperamos é ver um efeito dominó pelo bem da saúde pública", acrescentou a máxima responsável da OMS.

Margaret ressaltou que o consumo de tabaco é uma das ameaças contra a saúde pública mais fácil de prevenir.

"Os produtos do tabaco eventualmente matarão metade das pessoas que os consomem. Isto significa que quase 6 milhões de pessoas morrem a cada ano por causa do cigarro. Se os Governos não tomam medidas sólidas para limitar a exposição ao tabaco, o tabaco poderia matar mais de 8 milhões de pessoas cada ano em 2030", disse Margaret.

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