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Escolas receberam álcool vencido em Maringá

Após reclamação repassada ao Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) a diretoria da entidade visitou diversas escolas e comprovou que frascos de álcool em gel com data de validade vencida foram repassados para os estabelecimentos de ensino. De acordo com Solange Marega, presidente do Sismmar, os produtos irregulares foram encontrados nesta segunda-feira (3) em três escolas: no Conjunto Champagant, na Vila Itaipu e na Vila Operária. O álcool seria utilizado por funcionários e alunos como medida de prevenção contra a nova gripe.

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Tira-dúvidas

Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :

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A decisão de manter ou suspender as aulas na rede pública municipal de ensino de Maringá deve ser tomada pelos pais dos alunos na noite desta segunda-feira (3). Seguindo determinação da Secretaria de Educação, os diretores convidaram os responsáveis pelas crianças para reuniões nas escolas, quando orientações sobre a nova gripe serão repassadas para que eles possam escolher. "Vamos democraticamente tratar do assunto com os pais", disse o prefeito Silvio Barros (PP) em entrevista coletiva.

De qualquer modo, caso a opção seja pela paralisação, na próxima segunda-feira (10) os alunos já deverão estar novamente nas salas de aula. Caso a opção seja pela manutenção, durante esse período não serão repassados conteúdos disciplinares, apenas outras atividades. De acordo com a secretária municipal de educação, Márcia do Rocio Bittencourt Socreppa, a decisão será única para toda a rede. Todas vão funcionar ou todas vão ter as aulas paralisadas.

Segundo o prefeito, a prioridade agora é informar aos pais sobre os riscos. "Queremos transformar as escolas num local de proteção", disse ele ao defender que a opção pela paralisação das aulas não é a melhor alternativa agora. De acordo com Barros, o público da rede municipal é muito diferente da rede estadual e que o fechamento das escolas não terá o mesmo resultado.

A secretaria de saúde gravou um material de orientação em vídeo e que será exibido aos pais durante as reuniões desta noite. A prefeitura também garantiu o fornecimento de álcool e toalhas de papel para as escolas.

O município tem 41 Centros Municipais Educação Infantil (CMEI) e 40 escolas municipais, além de núcleos de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Essa estrutura atende a cerca de 23 mil estudantes.

Frequência é considerada normal

A frequência de alunos estava normal na tarde desta segunda-feira (3) em três escolas da rede municipal contatadas pela reportagem. Segundo Maria Cristina Ribeiro, diretora da Escola Municipal Ângela Verginia Borin, desde sexta-feira (31), os pais têm ligado bastante para saber sobre a continuidade das aulas.

Na Escola Municipal Celestin Freinet, quatro ou cinco alunos por turma têm faltado às aulas, o que é considerado normal, explicou a diretora Patrocínia Alves Sampaio. A unidade, que fica no Jardim Cosmos, conta com 260 crianças.

Na Escola Municipal Machado de Assis, na Estrada Guaiapó, Zona Rural de Maringá, entre as medidas de prevenção, os bebedouros foram interditados e copos plásticos estão sendo utilizados. "Praticamente 100% dos alunos vieram hoje (segunda)", disse a diretora Maria de Lurdes Bulla.

Rede particular

A orientação do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Noroeste do Paraná (Sinepe/Nopr) poderá ser revista em assembleia que deve ocorrer na tarde desta terça-feira (4). Por hora, as aulas estão sendo mantidas, com exceção da Pontifícia Universidade Católica (PUC-PR), o Colégio Sapiens e a Escola Adventista, que suspenderam as aulas, explicou José Carlos Barbieri, presidente da entidade.

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