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Sem Rodeios

Câmara aprova pauta-bomba após revés do STF e veto de Lula

Em uma reação direta às recentes derrotas impostas pelo Judiciário e pelo Executivo, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (16), uma pauta-bomba que autoriza até R$ 30 bilhões em crédito subsidiado para o agronegócio, utilizando recursos do Fundo Social — abastecido por verbas do pré-sal. A votação expressiva (343 a 93) ocorreu após o ministro Alexandre de Moraes (STF) restabelecer parcialmente o aumento do IOF e o presidente Lula vetar o aumento do número de deputados. O projeto, aprovado na última sessão antes do recesso informal, foi marcado por clima de insatisfação e protestos contra a crescente interferência do STF e a centralização do Planalto. A proposta agora segue para o Senado.

STF e alianças ideológicas podem travar relações do Brasil

Após reunião em Washington com oito representantes do alto escalão americano, Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro receberam um duro recado: os Estados Unidos “não darão um milímetro de concessão”, a menos que o Brasil tome a iniciativa, disse Figueiredo no programa Paulo Figueiredo Show, transmitido na terça-feira (16). Segundo ele, o governo Trump não está aberto a negociações e já adiantou que sanções adicionais — incluindo medidas financeiras — estão na mesa caso o Brasil mantenha o atual rumo. Figueiredo também criticou a postura de ministros do STF, como Alexandre de Moraes e Barroso, pelo que chamou de ações que “jogam lenha na fogueira” e dificultam qualquer solução diplomática.

O Brasil está em posição de fraqueza internacional por conta de decisões internas anticomerciais e autoritárias. A falta de articulação política adequada e a escalada judicial — incluindo censura à Rumble e ações contra jornalistas — provocaram a reação dura de Washington, que sinaliza manter ou até intensificar pressão econômica, o que pode frear o crescimento, prejudicar exportações e desencorajar investidores.

Bolsonaro critica tarifaço e reafirma luta contra o "golpe"

Ao conceder entrevista no Congresso nesta quinta-feira (17), o ex-presidente Jair Bolsonaro abordou dois temas centrais: a acusação de tentativa de golpe de Estado, à qual disse que continuará a se defender vigorosamente, e o "tarifaço" de 50% que os EUA aplicarão sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. Bolsonaro classificou a medida americana como injusta e prometeu “combater politicamente e juridicamente” essa decisão, ressaltando seu compromisso com a economia brasileira e criticando a postura dos EUA.

Projeto quer zerar impostos para salvar empregos

O deputado Coronel Tadeu (PL-SP) propôs um projeto de lei que isenta por até 12 meses os impostos federais de empresas exportadoras brasileiras afetadas pela tarifa de 50% imposta pelos EUA. A proposta, chamada PEMECEB, busca proteger empregos e a competitividade nacional diante da crise comercial. A isenção abrange tributos como PIS, Cofins, IRPJ, CSLL e a contribuição previdenciária patronal, com a condição de que os empregos sejam mantidos. A medida pode ser prorrogada por mais 12 meses e surge como resposta à política externa do governo e ao impacto do “tarifaço” americano.

O programa Sem Rodeios desta quinta-feira (17) vai ao ar às 13h30, no canal da Gazeta do Povo no YouTube. Não perca!

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