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Sem Rodeios

Denúncias de Tagliaferro dão força ao dossiê contra Moraes

As recentes denúncias de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fortaleceram o Dossiê Moraes, que já reúne mais de 90 alegações de abusos cometidos pelo ministro desde 2019. Tagliaferro revelou evidências de interferência política nas eleições de 2022, incluindo a criação de um "gabinete paralelo" para monitorar e perseguir opositores. Essas novas provas reforçam as acusações de que Moraes teria utilizado sua posição para influenciar o processo eleitoral e restringir liberdades individuais, alimentando o movimento pelo impeachment do ministro. Para comentar o caso, o vereador e idealizador do "Dossiê Moraes", Rodrigo Marcial (Novo) estará no programa Sem Rodeios explicando os detalhes das denúncias e do dossiê.

PT acusa Tarcísio de obstrução de justiça em apoio a Bolsonaro

O deputado federal Rui Falcão (PT-SP) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), por suposta obstrução de Justiça. A ação alega que Tarcísio teria atuado para acelerar a tramitação do projeto de lei da anistia, que beneficiaria réus dos atos de 8 de janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. O PT classificou o governador como "candidato do golpe" e afirmou que ele estaria pressionando o Congresso para salvar aliados do ataque à democracia. O partido solicitou ao STF medidas cautelares contra Tarcísio, incluindo a retenção de seu passaporte e a proibição de contato com réus ou investigados no processo.

Defesa de Bolsonaro ataca a "minuta do golpe" e busca abalar acusação

O advogado Celso Vilardi sustentou, nesta quarta-feira (3), três eixos centrais na defesa de Jair Bolsonaro durante o julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado no STF: o plano “Punhal Verde Amarelo”, os ataques de 8 de janeiro de 2023 e a chamada “minuta do golpe”.

1. “Punhal Verde Amarelo” e os ataques de 8 de janeiro:
Vilardi apontou que, embora existam indícios colhidos pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República, não há prova direta de que Bolsonaro tenha conhecimento ou participação nesses eventos 

2. "Minuta do golpe" — foco principal da defesa:
Ele argumentou que o documento teria sido encontrado no celular de Mauro Cid, delator da acusação, e que a ideia de que Bolsonaro teria editado a minuta se baseia apenas na palavra do relator — sem evidências concretas. Além disso, reforçou que não há e-mail, comunicação ou testemunho que o relacione diretamente ao plano ou aos ataques, lembrando que a peça central da acusação recai sobre um “general que imprime minuta no Palácio”, e questionou: “Essa é a prova? Não existe absolutamente nada”.

O julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus no STF por "tentativa de golpe de Estado" terá seu terceiro dia de sessões na terça-feira, 9 de setembro. O processo entrará em pausa de cinco dias. A sessão será retomada às 9h, com término previsto para às 19h, e intervalo entre 12h e 14h.

A sessão começará com o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, seguido pelos demais integrantes da Primeira Turma: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Não perca o programa Sem Rodeios, nesta quinta-feira (4), às 13h30, ao vivo no canal da Gazeta do Povo no YouTube.

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