A oposição no Senado Federal atingiu o número mínimo de 41 assinaturas para protocolar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes (STF). A decisão sobre o prosseguimento da ação agora depende do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Paralelamente, parlamentares da oposição também avançam em outra frente: o deputado Filipe Barros (PL-PR) anunciou a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar uma possível interferência da agência norte-americana USAID nas eleições de 2022, após denúncias do ex-funcionário do governo dos EUA, Mike Benz. Segundo ele, recursos estrangeiros teriam sido usados para fortalecer ONGs, sindicatos e agências de checagem no Brasil com o intuito de prejudicar Jair Bolsonaro. Barros também pretende propor um projeto de lei para proibir ONGs brasileiras de receberem dinheiro do exterior e estuda acionar a Justiça para extinguir o registro do PT. As ações da oposição se intensificam em meio a discussões sobre mensagens vazadas e denúncias de prisões ilegais ligadas aos atos de 8 de janeiro.
Alcolumbre diz que não pautará o impeachment de Moraes
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), disse nesta quarta-feira (6) que não pautará os pedidos de impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. A declaração foi feita após reunião com lideranças partidárias, em meio à obstrução promovida pela oposição. Segundo os senadores Cid Gomes (PSB-CE) e Randolfe Rodrigues (PT-AP), Alcolumbre garantiu que não colocará em pauta os pedidos de impeachment de ministros do STF.
Lula reafirma defesa pela regulação das big techs
Lula reafirmou nesta quarta-feira (6) à agência Reuters o direito soberano do Brasil de regular as empresas de tecnologia conforme sua legislação. Em resposta à carta do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que criticou decisões do STF contra as big techs, Lula declarou que “se não quiserem regulação, que saiam do Brasil”, enfatizando que empresas estrangeiras devem cumprir as leis brasileiras assim como empresas brasileiras obedecem às normas nos Estados Unidos.
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