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"100% é possível", diz analista de setorPesquisador da área de política e administração em saúde, Marcelo Cosendey destaca a importância da excelência no pronto atendimento para que haja avanços em todo o sistema hospitalar.

É viável colocar as medidas do Paraná Urgência em prática em todo o estado – como a de garantir equipe suficiente para atender 100% da população no Paraná na atenção primária de saúde?

Sim. Desde que haja uma clareza da importância do programa por parte dos gestores e sua dedicação ao processo de viabilização de recursos necessários.

Ter mais leitos de UTIs é fundamental para o tratamento de urgência e emergência?

Sim. Mas o número de leitos de UTI está relacionado à frequência de casos mais graves das urgências-emergências em uma série histórica, em uma determinada população. Esses leitos devem ser muito bem dimensionados, serem providos com a melhor tecnologia possível, bem como serem atendidos por equipes multidisciplinares com alta qualificação.

A estruturação de hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são mecanismos indispensáveis para esse setor?

Com certeza. Aqui nos referimos ao conceito de hierarquização, que também se aplica às redes de urgência e emergência. Um bom dimensionamento da capacidade de resposta nas Unidades de Pronto Atendimento e a qualificação de sua equipe poderá reduzir a necessidade de leitos hospitalares voltados para o atendimento das urgências-emergências. Muitos casos de urgência poderão ser resolvidos nas UPAs desafogando os hospitais com essa demanda. Por outro lado, hospitais bem dimensionados, equipados e com equipes de qualidade diminuem a necessidade de leitos de UTI.

Marcelo Cosendey, professor de Medicina na Universidade Positivo

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