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Quinze dos 21 quilos de crack apreendidos em março de 2010 (foto) sumiram | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Quinze dos 21 quilos de crack apreendidos em março de 2010 (foto) sumiram| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

O Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Paraná e a Corregedoria da Polícia Civil investigam o desvio de 15 quilos de crack – de um total de 21,3 quilos apreendidos em março do ano passado – que estavam guardados em uma sala da 13.ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A droga teria sido substituída por parafina – substância branca usada principalmente para a fabricação de velas.Após o recebimento da de­­núncia, promotores de Ponta Grossa e o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, foram à delegacia na tarde da última quarta-feira. Segundo a delegada da 13.ª Subdivisão Policial, Valéria Padovani, parte do material suspeito foi coletada e encaminhada para perícia. "A olho nu não é possível dizer qual é a substância. Eu repassei a denúncia à Corre­­gedoria e agora cabe a eles o trabalho de investigação", informou a delegada.

Batisti acrescentou que a investigação vai apontar quem é o responsável ou os responsáveis pelo desvio e qual foi a destinação da droga. "É um fato gravíssimo e os responsáveis vão responder a processo penal por tráfico de drogas, possivelmente", adiantou.

A Secretaria Estadual de Se­­gurança Pública não deu uma informação oficial. A Corre­­gedoria afirmou que não tem uma posição oficial sobre o assunto.

Apreensão

O crack foi apreendido em 11 de março do ano passado na BR-376. A droga estava escondida na lateral de um veículo Audi que vinha de Foz do Iguaçu e foi parado em uma bar­­reira policial após denúncias anônimas feitas à Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc). Dois homens foram presos na ocasião. Os 21,3 quilos da droga seriam suficientes para confeccionar 110 mil pedras de crack.

A delegada de Ponta Grossa confirmou que a droga apreendida pela polícia de toda a região fica armazenada em uma sala especial da subdivisão até que seja dada autorização judicial para a incineração. Nes­­se caso, segundo Valéria, há um pedido de incineração feito em outubro do ano passado, mas que ainda aguarda a resposta da Jus­­tiça. Ela não informou a quan­­­tidade de droga armazenada na delegacia.

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