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Brasília – Na reta final, as eleições ficaram emboladas em diversos estados. A indefinição dos últimos dias pode levar para o segundo turno as eleições no Paraná e em Alagoas, antes com possibilidade de serem encerradas hoje, reduzindo para 17 as unidades da federação em que os governadores deverão ser conhecidos neste domingo. Na disputa pelo Senado, podem ocorrer surpresas em estados como Roraima, Sergipe e Paraná.

Em alguns casos, os candidatos aos governos que lideram as pesquisas estão impulsionando os candidatos ao Senado. A possibilidade de viradas na última hora é explicada por Márcia Cavalari, do Ibope. "Na fase final, os indecisos se distribuem entre os candidatos, sendo que um porcentual menor vai para o candidato que está na frente."

Surpresa

O governador Roberto Requião (PMDB) está a um passo de precisar disputar o segundo turno no Paraná contra o senador Osmar Dias (PDT). Em Alagoas, João Lyra (PTB) terá de disputar o segundo turno com Teotônio Vilela (PSDB). Na disputa para o Senado, o favorito no Paraná, Alvaro Dias (PSDB) está caindo nas pesquisas, enquanto sua concorrente Gleisi Hoffman (PT) está subindo. O mesmo ocorre em Roraima, onde Mozarildo Cavalcanti (PTB) caiu e está empatado com Teresa Jucá (PPS), que subiu.

Em Sergipe, o governador João Alves (PFL), que tenta a reeleição e estava atrás nas pesquisas contra Marcelo Déda (PT), conseguiu proibir na Justiça a divulgação de uma pesquisa do Ibope. Seu temor era de que a mulher, Maria do Carmo (PFL), que tenta reeleição para o Senado, estivesse em empatada com o ex-presidente da Petrobrás José Eduardo Dutra (PT).

As eleições podem se decidir neste domingo em São Paulo, Minas Gerais, Roraima, Espírito Santo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Maranhão, Bahia, Mato Grosso, Rondônia, Ceará, Sergipe, Acre e Piauí. Dez governadores têm chances de se reeleger no 1.º turno: Aécio Neves (PSDB), em Minas; Ottomar Pinto (PSDB), em Roraima; Paulo Hartung (PMDB), no Espírito Santo; Waldez de Góis (PDT), no Amapá; Eduardo Braga (PMDB), no Amazonas; Paulo Souto (PFL), na Bahia; Blairo Maggi (PPS), no Mato Grosso; Ivo Cassol (PPS), em Rondônia; Luiz Henrique (PMDB), em Santa Catarina, e Wellington Dias (PT), no Piauí.

Sete governadores vão disputar o segundo turno: Cássio Cunha Lima (PSDB), na Paraíba; Marcelo Miranda (PMDB), no Tocantins; Roberto Requião (PMDB), no Paraná; Germano Rigotto (PMDB), no Rio Grande do Sul; Vilma Faria (PSB), no Rio Grande do Norte; Mendonça Filho (PFL), em Pernambuco; e Alcides Rodrigues (PP), em Goiás. Três governadores não devem se reeleger: Lúcio Alcântara (PSDB), no Ceará; Maria Abadia (PSDB), no Distrito Federal; e João Alves (PFL), em Sergipe.

O PMDB é o partido que mais deve eleger governadores no primeiro turno (quatro), seguido de PSDB, PFL e PT (três); PPS (dois); e PSB e PDT (um). Nos dez estados que devem ter 2.º turno, o PMDB disputa em sete; PSDB em três; PT e PSB em dois; e PPS, PFL e PP em um.

Na disputa pelas 27 vagas do Senado, salvo viradas de última hora, o PSDB e o PFL estão elegendo cinco senadores; PMDB e PTB, quatro. No Amapá, o ex-presidente José Sarney (PMDB) está ameaçado de perder sua cadeira para Cristina Almeida, do PSB.

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