Com superlotação, 19 presas da delegacia do 9º Distrito Policial, no bairro Santa Quitéria, em Curitiba, fugiram na madrugada de sábado (21) para domingo (22). Por volta das 17 horas deste domingo, apenas nove haviam sido recapturadas.
O investigador Paulo Camargo informou que a fuga aconteceu por causa do número de presas na delegacia. O local comporta 16 pessoas, mas estava com 56. Camargo disse que as mulheres fugiram porque a estrutura das celas é fraca e precária. "Como as celas estavam com a capacidade muito acima do que podem suportar, a estrutura não aguentou. Elas arrebentaram a cela e pularam o muro".
Poucas horas após a fuga, os policiais conseguiram prender algumas fugitivas que ainda estavam nas imediações da delegacia. Outras 10 não foram encontradas. As polícias militar e civil continuam as buscas. O investigador disse que em casos como esse ou se acha os fugitivos na hora ou só depois de dias, quando eles voltam a se encontrar com pessoas que eram do seu convívio.
Uma pessoa estava de plantão no momento da fuga. A maioria das mulheres estava presa por tráfico de drogas.
Há suspeita de que a plantonista teria entrado na carceragem sozinha, antes da fuga, o que infringe a norma interna da polícia. Pela norma, o policial de plantão não pode entrar no local sem cobertura de outro agente.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp)não foi localizada para confirmar se houve descumprimento da norma e se a plantonista foi punida. Nesta quarta-feira (25), a Sesp vai se pronunciar sobre o assunto.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião