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A qualidade do ar dos centros comerciais de São Paulo pode estar pior que o da cidade – provocando riscos para a saúde. Dos 50 grandes shoppings da capital, só 21 passaram por fiscalização da qualidade do ar e apenas dois tiveram o processo finalizado com sucesso. Os 19 restantes continuam com alguma irregularidade ou em fase de adequação. As fiscalizações começaram depois de um termo de cooperação firmado em 2004 entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Vigilância Sanitária Municipal (Covisa).

O processo iniciou no MPT, que recebeu denúncias de lojistas. Com a fiscalização, percebeu-se que as condições, em geral, estão longe do ideal. "Em um dos casos, toneladas de resíduos foram encontrados nos dutos de ventilação", afirma a procuradora do Trabalho Daniele Leite. Os índices de qualidade dependem de uma premissa básica: o ar interno tem de ser reciclado, evitando a concentração de vírus, sujeira suspensa e principalmente de fungos. Os riscos à saúde vão de doenças pulmonares a alérgicas.

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