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Famílias que viviam em situação de risco nas vilas Nori e Três Pinheiros vão receber casas construídas pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) no bairro Cachoeira. O local onde elas moravam apresenta alto risco de desabamento. O investimento é de R$ 10,4 milhões, financiados com recursos da prefeitura, da União e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Não foi informado quando as unidades serão entregues.

As casas ficarão na Rua David Bodziak, em dois projetos vizinhos, chamados de Maringá 1 e 2. O Moradias Maringá 1 terá 156 unidades, das quais 104 para famílias da Vila Três Pinheiros e 52 da Vila Nori. O Moradias Maringá 2, com 43 casas, será integralmente ocupado por moradores da Vila Nori.

A Vila Nori é uma ocupação irregular em um terreno que pertencia à Urbs e que foi transferido para a Cohab. A ocupação existe há mais de 30 anos. Dos 299 domicílios, 174 oferecem risco para os ocupantes ou contrariam a legislação ambiental. Desse número, 95 unidades são reservadas a moradores da Nori e outros 79 apartamentos serão destinados a eles em empreendimentos financiados pelo programa Minha Casa Minha Vida, segundo a Prefeitura.

Na Vila Três Pinheiros, as 104 famílias que viviam em situação mais crítica, na avaliação da prefeitura, serão realocadas nos empreendimentos da Cohab.

Reportagem da Gazeta do Povo do último sábado (06) mostrou que um em cada dez curitibanos ainda está longe de viver em condições adequadas de habitação. Pelo menos 170 mil pessoas residem hoje em favelas, loteamentos clandestinos ou assentamentos que aguardam regularização fundiária na capital paranaense, provocando uma demanda de mais de 42 mil casas.

Apesar disso, Curitiba vê a chance de minimizar o problema de forma efetiva. A curva de ocupações irregulares começou a cair, após décadas de crescimento contínuo. A Companhia de Habitação Popular (Cohab) se arrisca a estimar que em dez anos o déficit habitacional esteja zerado.

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