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Ivanor Januário: depósitos ainda têm alimentos estocados, mas a maioria dos produtos já foi distribuída | Hedeson Alves/Gazeta do Povo
Ivanor Januário: depósitos ainda têm alimentos estocados, mas a maioria dos produtos já foi distribuída| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo
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Itajaí e Ilhota - Pelo menos 20% das doações que chegaram a Santa Catarina não puderam ser aproveitadas, segundo a Defesa Civil Estadual. Foram enviadas perucas, fantasias, roupa suja, material rasgado. Esse seria um dos motivos do abandono de roupas e calçados. Voluntários dos depósitos nos municípios dizem que a roupa estocada é o que sobrou e que foi recusada pela população. Como todo mundo já recebeu, não é mais feito o controle, dizem eles.

Segundo o coordenador de Suprimentos da prefeitura de Ilhota, Ivanor Januário, foram recebidos produtos vencidos e armazenados de forma errada. Mesmo assim, ele tenta aproveitar o que pode. Os que estão com prazo de validade terminando são consumidos antes. Januário garante que todo alimento que chegou ao município será consumido. A prioridade é para o abastecimento dos três abrigos, onde estão, no total, de 350 a 400 pessoas. No estado, 32,8 mil não podem voltar para suas casas.

Já dos 4,3 milhões de quilos de alimentos recebidos pela Defesa Civil Estadual, estima-se que cerca de 4 milhões foram distribuídos. Entre os 2,5 milhões de litros de água, 2,3 milhões foram entregues, de acordo com estimativas. A quantidade de donativos que chegou ao estado é suficiente para manter 100 mil pessoas no período de dois meses, segundo a Defesa Civil Estadual. Doações em dinheiro continuam sendo realizadas e superam R$ 32 milhões. Os valores arrecadados e a sua destinação são divulgados no site www.desastre.sc.gov.br, no espaço "Doações-Transparência".

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