Residência
Depois de dois dias de informações desencontradas, os ministérios da Saúde e da Educação concordaram ontem sobre uma fórmula que deverá unir a transformação dos dois anos extras na formação médica em residência, ao mesmo tempo em que garante o trabalho dos recém-formados na atenção básica e na urgência e emergência. A proposta deverá tornar a residência obrigatória, ao mesmo tempo em que garante o trabalho do residente como médico generalista. De acordo com o Ministério da Saúde, o recém-formado poderá escolher a área em que quer fazer residência e imediatamente começar o programa. Mas, enquanto se prepara para atuar na área escolhida, trabalha no Sistema Único de Saúde como médico generalista.
Balanço parcial das inscrições do programa "Mais Médicos" mostra que, no Paraná, 208 municípios se inscreveram até quarta-feira para receber profissionais por meio da iniciativa do Ministério da Saúde. As inscrições, tanto para prefeituras quanto para os médicos, foi encerrada à meia-noite.
O número de médicos inscritos ainda não foi divulgado. O balanço total de inscrições deve ser divulgado pela pasta ainda hoje.
Os 208 municípios representam 52% do total de prefeituras do Paraná. Das 35 cidades apontadas pelo governo federal como prioritárias, apenas oito ainda não tinham se cadastrado. São elas: Campo Largo, Contenda, Entre Rios do Oeste, Foz do Iguaçu, Iguaraçu, Itaperuçu, Nova Laranjeiras e Tijucas do Sul.
No Brasil, 2.552 municípios se inscreveram até o balanço parcial divulgado na quarta-feira, ou seja, 45,8% das cidades brasileiras. A maioria das inscrições vem da região Nordeste, com 867 cadastros; seguida pelo Sudeste, com 652 cidades; Sul, com 620; Norte, com 207 e Centro-Oeste, com 206 prefeituras interessadas.
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