• Carregando...
 | Lineu Filho/Gazeta do Povo
| Foto: Lineu Filho/Gazeta do Povo

O primeiro dia de 2017 começou com muita sujeira nas praias do Paraná. Deixado por veranistas na orla e no calçadão após a virada do ano, o lixo já era recolhido por garis antes do amanhecer. Somente em Matinhos, a prefeitura havia recolhido, até às 9 horas deste domingo (1º), cerca de oito caminhões com dez toneladas de resíduos cada um. A estimativa era que até o final do expediente, à tarde, o dobro da quantia fosse levada para o aterro.

Lineu Filho/Gazeta do Povo

“Começamos a recolher às 4 horas da manhã. Já foram 80 toneladas, a maioria do lixo encontrada no chão. As pessoas não respeitam”, comenta o diretor Municipal de Meio Ambiente, Mário Brandino. Cerca de 60 pessoas, entre coletores e agentes de varrição, trabalham na limpeza da Avenida Atlântica de Matinhos.

Debaixo de chuva, veranistas lotam praias do Paraná para receber 2017

Em Matinhos, Caiobá e Pontal, Ano Novo teve shows com fogos de artifício na orla e música ao longo da madrugada

Leia a matéria completa

Os catadores de recicláveis também madrugaram nas ruas. Jamil Santos, de 41 anos, e mais um colega recolheram juntos cerca de 300 quilos de latinhas. Cada quilo deve ser vendido por R$ 3 para um ferro velho. O estabelecimento, por sua vez, repassa a mercadoria para Paranaguá. “Foi ótimo para nós, a melhor virada dos últimos cinco ou seis anos para coleta”, relata. A maior parte dos resíduos recolhidos por ele estava em volta de um trio elétrico. “A parte ruim é que as pessoas não têm muita noção. Depois reclamam de dengue”, diz Santos.

Perigo

Os veranistas que pegaram praia pela manhã, no entanto, não se assustaram com o que ainda restava de lixo próximo à orla. “Infelizmente é assim mesmo. Não surpreende”, diz o encarregado Joseph Cury, 37, de Curitiba. Ele e a esposa, a atendente Rosane Freitas, 36, aproveitavam o sol com os dois filhos e, por conta da sujeira deixada após o Réveillon, procuravam dar uma atenção maior ao local onde as crianças brincavam. “Vidro e garrafa quebrada são perigosos para as crianças”, pontua Rosane.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]