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Casos de 23 crianças desaparecidas no Paraná desde 1980 continuam a ser investigados pelo Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride). Em reuniões semanais, os investigadores debatem casos antigos para traçar novas linhas de apuração. Foi dessa forma que o caso de Leandro Correia foi concluído. "Cada policial tem dois ou três casos antigos. Cada um faz o relato de tudo o que aconteceu e propõe novos caminhos para a investigação", diz a delegada Ana Cláudia Machado, do Sicride.

Dentre os casos que permanecem em apuração está o de Guilherme Caramês Tiburtius, que desapareceu em 1991, em Curitiba. Também continua a ser investigado o sumiço de Leandro Bossi, em 1992. A história da menina Vivian Florêncio, que desapareceu em 2005 após uma discussão entre os pais, também é mantida na pauta da polícia.

A delegada conta que a grande maioria dos casos que chegam ao Sicride estão relacionados a saídas voluntárias das crianças. "Em menos de um mês conseguimos encontrar a maioria dessas crianças", diz Ana Cláudia. Uma pequena parcela tem ligação a casos de violência sexual seguida de morte e um número menor ainda está relacionado a supostos rituais de magia negra. A delegada descarta casos de tráfico de órgãos, já que um adulto não pode ser receptor de uma criança e uma ação desse tipo necessitaria uma grande equipe envolvida para rapto, cirurgias e transporte do órgão.

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