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Vinte e cinco cidades brasileiras vão ter, a partir deste verão, alertas contra enchentes e deslizamentos com até seis horas de antecedência. A promessa é do governo federal. Um decreto da presidente Dilma Rousseff editado on­tem cria o Centro de Monito­ramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), em Cacho­eira Paulista (SP). O centro, a ser inaugurado em novembro, terá R$ 21 milhões para começar a funcionar e 75 pesquisadores contratados em regime emergencial, por quatro anos.

Segundo o Ministério da Ciên­cia e Tecnologia, a meta é ex­­pan­­dir a rede de alertas contra fenômenos climáticos extremos para mil municípios e ter 15 mil áreas de risco mapeadas em 2015. "Os alertas vão começar para as cidades que já têm mapeamento de áreas de risco", disse o secretário de Políticas e Programas de Pes­quisa do ministério e principal mentor do Cemaden, Carlos Nobre.

Segundo Nobre, o padrão in­­ter­­nacional de antecedência para alertas desse tipo vai de duas a seis horas, no caso de deslizamentos, e de até 12 horas para inundações. "Hoje você tem previsões do tempo com 24 horas de antecedência, mas elas não são específicas. Não dá para saber, em 15 áreas de risco na mesma região, qual será a mais afetada pela chuva e onde haverá deslizamentos."

O Cemaden vai combinar previsões do tempo de alta resolução com mapeamentos de solo e instrumentos como radares meteorológicos. Produzir os mapas e montar a rede de equipamentos vai custar R$ 250 milhões em quatro anos.

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