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São Paulo - Pelo menos 25% dos biofármacos aprovados nos Estados Unidos e na Europa desde 1995 mereceram alguma medida de segurança dos órgãos de vigilância sanitária. Eles são medicamentos obtidos a partir de algum processo biológico e usados em casos de câncer, deficiência hormonal e hemofilia. No período, 174 receberam autorização para a venda. Já disponíveis no mercado, 41 apresentaram efeitos adversos graves, que resultaram em 82 medidas sanitárias. A maior parte dos biofármacos citados no trabalho também é comercializada no Brasil.

Nenhum precisou ser retirado do mercado. As reações mais comuns das agências de vigilância foram a publicação de comunicados e o envio de memorandos com advertências para profissionais de saúde. A medida mais séria foi a exigência, para 19 biofármacos, da inclusão de avisos nas bulas.

Os dados fazem parte de uma pesquisa publicada nesta semana por cientistas holandeses no Journal of the American Medical Association. Os efeitos adversos podem ser divididos em infecções (22%), distúrbios do sistema imunológico (16%) e cânceres (12%).

De 2001 a 2006, houve um aumento de 20% no número de produtos biotecnológicos nos Estados Unidos. Os biofármacos foram responsáveis por cerca de 10% dos registros de produtos farmacêuticos de 1996 a 2006 no país.

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