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Após a Operação Liberdade, que resultou na prisão de traficantes e apreensão de drogas e armas na semana passada, 27 hotéis localizados na região central de Curitiba continuam fechados. Equipes da Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e Secretaria Municipal de Urbanismo que vistoriaram os estabelecimentos encontraram irregularidades nos locais e decidiram que eles vão permanecer interditados.

De acordo com o secretário municipal da Defesa Social, Nazir Chain, novas interdições podem ocorrer assim que a Polícia Civil terminar as investigações. Cerca de 400 policiais civis e militares e 200 guardas municipais participaram da operação que resultou na prisão de 40 pessoas suspeitas de envolvimento com o tráfico e usuários. Muitos assinaram termo circunstanciado e foram liberados.

As investigações para a operação começaram em fevereiro, coordenadas pela Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc). Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em 43 hotéis e pensões da região central. Foram apreendidos 80 quilos de crack, quantidade suficiente para cerca de 250 mil pedras. Segundo a polícia, a venda desta droga resultaria em um lucro de R$ 2,5 milhões aos traficantes. Também foram apreendidos 40 quilos de maconha, cinco armas e R$ 10 mil em dinheiro.

Os hotéis vistoriados são considerados como de "alta rotatividade", nos quais os hóspedes – alguns deles traficantes - costumam permanecer por pouco tempo. Na última sexta-feira (6), o secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, explicou que a região central foi escolhida para a operação porque os traficantes – que se "escondem" na periferia e na RMC – distribuem a droga no Centro.

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