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Rio de Janeiro – Homens do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Prefeitura do Rio de Janeiro já retiraram cerca de 400 toneladas de terra da encosta sobre a entrada do Túnel Rebouças até a tarde de ontem. Segundo os bombeiros, o volume seria equivalente a 37 caminhões da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb).

Desde a terça-feira de noite, o Túnel Rebouças, maior ligação entre as zonas Sul e Norte do Rio está bloqueado por causa da queda de 7 mil toneladas, segundo contas da Secretaria de Obras do município, de lama, terra e barro.

Os bombeiros estão utilizando carros-pipa e mangueiras para jorrar água sobre a encosta do Rebouças para fazer escoar toda a terra acumulada sobre a entrada do túnel. Quando um grande volume de terra se acumula, caminhões da Comlurb recolhem o material para que os bombeiros voltem a jorrar água.

A estratégia dividiu até os funcionários do município. "Isso vai atrasar a retirada, porque a lama vai ficar molhada e compacta", observou um funcionário da Comlurb. Na Rua Cosme Velho, um dos acessos ao Cristo, turistas se surpreendiam com o rio de lama que escorria ladeira abaixo.

A estimativa da Secretaria Municipal de Obras é de que, após o escoamento da terra, a subida de uma retroescavadeira acelere o processo de desobstrução. Com a máquina, os trabalhos seriam concluídos em 48 a 72 horas. Ainda não é possível uilizar a retroescavadeira, porque o terreno está muito instável, sujeito a deslizamentos. Não há, porém, previsão de quando será concluída a remoção da terra.

O presidente da Cedae, Wagner Victer, foi contactado pelo Corpo de Bombeiros com o pedido de aumentar a pressão da água nas tubulações que chegam ao Cosme Velho. Dessa forma, esperam poder usar o hidrante com mais eficiência.

O major Émerson Leão, responsável pela coordenação das atividades na área, informou que cerca de 80 mil litros de água já foram utilizados na operação. Na manhã de hoje, o trabalho dos bombeiros recomeça às 6 h. A prefeitura retoma as atividades a partir das 8 h.

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