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Um grupo de aproximadamente 2 mil pessoas, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), ocupou na madrugada do último sábado (1), a fazenda Mestiça, em Rio Branco do Ivaí, na Região Centro-Norte do Estado. A propriedade da agropecuarista Maria Antonieta de Junqueira Neto Cordeiro, residente em São Paulo (capital), tem 1.238 alqueires de área, com 400 alqueires destinados a culturas de milho, soja e feijão. O restante é utilizado para pecuária de corte, com a criação de cerca de 1600 cabeças de gado.

Na invasão da fazenda, por volta das 5 horas, os sem-terra teriam usado de truculência contra 15 famílias de funcionários da fazenda. O administrador da propriedade, Mauro Gabriel Vilela, disse ao prefeito de Rio Branco do Ivaí, Pedro Taborda Desplanches (PMDB), que os sem-terra estavam armados – inclusive de carabinas – e que chegaram a derrubar a porta se sua casa e a de outros funcionários. "O Vilela me contou que houve saque de óleo diesel, adubo, alimentos e até arreios de cavalos", disse o prefeito.

Apesar da tensão provocada pelos sem-terra, não houve confronto com os funcionários. A Polícia Militar foi acionada por vizinhos e compareceu ao local, mas apenas acompanhou tudo à distância. Até o final da tarde desta segunda-feira (3), ainda não havia pedido de reintegração de posse da fazenda no fórum de Grandes Rios, responsável pelo município de Rio Branco do Ivaí.

Ainda no sábado, os sem-terra oriundos de acampamentos nas cidades de Manoel Ribas, Pitanga e Jardim Alegre começaram a montar barracas entre a sede e a porteira principal da fazenda.

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