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 | Fábio Guimarães/Extra/Ag. O Globo
| Foto: Fábio Guimarães/Extra/Ag. O Globo

Ao menos 467 ônibus foram depredados, ontem, na cidade do Rio por motoristas e cobradores que fizeram uma paralisação de 24 horas, segundo cálculos das empresas. Profissionais que não aderiram foram parados por homens encapuzados em carros particulares e em motos. Eles jogaram pedras nos vidros e os obrigaram a abandonar os coletivos, inclusive retirando a chave do painel. Pelo menos nove pessoas foram detidas e dez ficaram feridas em confrontos entre policiais e grevistas. A paralisação, prevista para terminar na noite de ontem, gerou transtorno para os cariocas, em especial em bairros como Jacarepaguá e Barra da Tijuca, na zona oeste, que não contam com outros meios de transporte que permitam deslocamento por toda a cidade. Em toda a capital, 52 mil passageiros migraram para o metrô, o trem e as barcas. Os grevistas informaram que 90% dos profissionais cruzaram os braços. Oficialmente, só 28% da frota circulou.

Os profissionais que pararam não concordam com acordo feito em março entre o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio e o sindicato patronal, que garantiu reajuste salarial de 10% e aumento no vale alimentação de R$ 120 para R$ 150. Eles reivindicam aumento de 30% e vale de R$ 400, além do fim do acúmulo de funções.

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